A Vila da Barca, no bairro do Telégrafo, identificada pela extrema precariedade de moradia, em palafitas, deve ser urbanizada e moderizando e valorizando a cultura ribeirinha.
Esse é o objetivo do projeto, preliminar, de habitação e urbanização da Nova Vila da Barca, que a Prefeitura de Belém detalhou para a Caixa Econômica Federal, na tarde desta terça-feira, 29, em reunião on-line.
O trabalho foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) e Coordenação de Projetos Especiais da Prefeitura Municipal. E envolve a construção de cerca de 200 casas em palafitas, com varandas. Na mesma área, deve ser integrado a um espaço para incentivo ao plantio de hortaliças, valorização do vento, esgoto tratado e sistema de energia solar.
Novo conceito de habitação
Esse novo conceito de habitação vai integrar e transformar toda a área da Vila da Barca. As 200 casas já estão com as obras avançadas.
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, participou da reunião on-line e destacou que esse tipo de empreendimento pode ajudar a resgatar a cultura e o modo como o belenense se relaciona com o rio. “Palafita pode ser sinônimo de liberdade. Vai nos ajudar a criar uma cultura. Uma relação harmônica entre a cidade e o rio, a natureza”, afirmou o prefeito.
Nova reunião
Um nova reunião foi marcada para a próxima semana, para debater mais ideias sobre o projeto. O estudo também será apresentado ao Ministério da Cidades.
Participaram da reunião o titular da Sehab, Rodrigo Moraes; o coordenador da equipe de projetos especiais da Prefeitura de Belém, José Carlos Raiol; além dos representantes da Caixa Econômica, Patryck Araújo, Eleonora Lisboa e Luiz Alberto Sugahara.
