No último dia 15, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) promoveu uma enriquecedora oficina virtual intitulada “Mercado de Carbono – Desafios e Oportunidades para o Desenvolvimento Sustentável”. O evento teve como propósito principal ampliar a compreensão sobre essa estratégia crucial para o avanço das agendas ambientais e econômicas do Pará.
Como entidade responsável pela gestão das florestas e biodiversidade no estado, o Ideflor-Bio reconhece o valor do mercado de carbono como uma ferramenta na luta contra as mudanças climáticas. Nessa perspectiva, a oficina buscou oferecer uma visão abrangente do mercado, abordando desafios e oportunidades para os setores público, privado e a sociedade civil.
O evento contou com a participação do diretor da Apsis Carbon, Fabiano Carvalho, e da professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), Larissa Chermont, tendo Claudia Kahwage, técnica em gestão ambiental do Ideflor-Bio, como mediadora. Juntos, exploraram conceitos fundamentais do mercado de carbono e seu potencial impacto na conservação ambiental.
Além de discutir os desafios regulatórios e técnicos que dificultam a participação efetiva nessa estratégia, os participantes tiveram a oportunidade de analisar as oportunidades de investimento e desenvolvimento econômico associadas às iniciativas de redução de emissões de carbono. Casos de sucesso e modelos de negócio foram apresentados, incentivando a inovação e a sustentabilidade.
Larissa Chermont ressaltou a evolução significativa do mercado de carbono ao longo das últimas duas décadas, destacando o papel fundamental da academia nesse contexto. “A academia precisa se envolver nessas discussões. Como uma ciência social aplicada, é crucial que estejamos engajados na implementação de novas práticas e métricas relacionadas a essa estratégia econômica e ambiental”, enfatizou.
Para Fabiano Machado, a realidade do mercado de carbono já está em curso e tende a crescer ainda mais. Ele destacou que, embora ainda em estágio inicial, o mercado já apresenta sinais promissores de desenvolvimento.
Além de promover discussões interativas entre especialistas e profissionais do setor, a oficina serviu como ponto de partida para futuras iniciativas que visam aprofundar o conhecimento sobre o mercado de carbono e suas implicações para o desenvolvimento sustentável do Pará. A participação ativa dos envolvidos evidencia o compromisso com a construção de um futuro mais sustentável e resiliente para o estado.
