Emater apoia as Feiras do Peixe Vivo em várias cidades do Pará

 

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) está apoiando as Feiras do Peixe Vivo em várias cidades do estado, de quarta-feira (27) a sexta-feira (29), como parte das tradições da Semana Santa. A iniciativa, que conta com a colaboração da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e das prefeituras locais, oferece aos consumidores a oportunidade de adquirir peixe vivo ou fresco com economia de 10% a 20%.

O Pará é apontado pelo Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento (Mapa) como um dos principais estados brasileiros em termos de comercialização de pescado. Segundo dados institucionais, a Emater atualmente atende mais de 1.500 pescadores artesanais e piscicultores, especialmente nas regiões do Baixo Amazonas, Marajó, Rio Guamá e Tocantins. O setor também inclui a produção de algas, camarões, caranguejos e ostras.

Michela Cristina Belarmino, supervisora-adjunta do escritório da Emater em Capanema, no Rio Caeté, destaca a importância das Feiras de Peixe na Semana Santa: “Elas atendem à demanda por produtos frescos e beneficiam tanto produtores quanto consumidores. Além disso, fortalecem a economia, valorizam a cultura, geram empregos e promovem a conscientização ambiental, com práticas sustentáveis de produção de peixes e conservação de ecossistemas”, afirma a engenheira agrônoma e especialista em Zootecnia.

Neste ano, a Emater está organizando feiras da Semana Santa em várias cidades, incluindo Altamira, Augusto Corrêa, Bom Jesus do Tocantins, Bonito, Bragança, Marituba, Novo Repartimento, Ponta-de-Pedras, Tomé-Açu, Santa Bárbara, Santa Luzia do Pará e Mojuí dos Campos.

Na Feira do Peixe Vivo em Mojuí dos Campos, no Baixo Amazonas, seis produtores das comunidades Mercadinho, Santa Júlia e São Tomé estão vendendo curimatã, tambaqui e tambatinga. Os peixes são criados em tanques-escavados ou barragens.

Rosinaldo Xavier, um dos produtores e proprietário do Sítio Café, vê a feira como uma grande oportunidade: “É excelente, porque nos preparamos para vender e realmente vendemos. Na Semana Santa, o peixe não é apenas alimento: é fé, é tradição”, diz ele.

Dalvair José Fima, chefe do escritório local da Emater em Mojuí dos Campos, ressalta a importância de promover feiras como essa: “A cadeia produtiva abastece o mercado local e os arredores com produtos de qualidade, gerando emprego e renda. É uma atividade de ciclo curto, que produz rapidamente um peixe acessível e mais barato para o consumidor. Além do acompanhamento do processo, sempre realizamos treinamentos”, explica.