Em uma decisão histórica, Belém, a capital do estado do Pará, foi escolhida para sediar a Conferência do Clima sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025. Esta será a primeira vez que a Amazônia, um bioma crucial no combate às mudanças climáticas, sediará uma COP.

A Escolha de Belém

A decisão foi tomada em consenso durante a plenária da COP28, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes. “Agora é oficial! As Nações Unidas, através da candidatura do governo brasileiro, escolhem Belém para sediar a COP 30, em 2025”, disse o governador Helder Barbalho. Ele destacou que a COP em Belém será “a COP da floresta, na natureza, a COP da nossa gente”.

A Candidatura de Belém

A candidatura de Belém para sediar a COP30 foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto com o governador Helder Barbalho, durante a COP27 em Sharm-el-Sheikh em novembro do ano passado, e posteriormente endossada pelo Grupo de Estados Latino-Americanos e Caribenhos em maio de 2023.

A Importância da COP 30 em Belém

A decisão reforça o compromisso global de enfrentamento das mudanças climáticas, com olhares do mundo voltados à região que é uma peça vital no equilíbrio ambiental. Com a Conferência do Clima realizada em Belém, a floresta e as políticas de redução de emissões a partir da Amazônia estarão na pauta principal do evento pela primeira vez, assim como o papel do Sul Global nas discussões climáticas.

O Futuro da COP

Ainda no dia de hoje, a sede da COP 29, em 2024, também foi anunciada: será a cidade de Baku, localizada no Azerbaijão. A atual COP 28, em Dubai, deve concluir a primeira avaliação global (GST) do Acordo de Paris. A COP29, em 2024, a qual será responsável por definir a nova meta quantificada coletiva para o financiamento climático.

Até a COP em Belém, os países apresentarão a segunda rodada de contribuições nacionalmente determinadas (NDCs). A emergência climática exige que os países, nos dois anos que antecedem a COP30, redobrem seus esforços para implementar as NDCs já comprometidas. A expectativa é de que, em Belém, com os meios de implementação necessários, todos os países possam anunciar NDCs ainda mais ambiciosas.