O primeiro dia da Ecofeira Literária atraiu diversos amantes da leitura regional ao Horto Municipal – Praça Milton Trindade, neste sábado, 28. A programação é uma iniciativa da Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente., e conta com com debates, feira de venda e troca de livros, atrações para a criançada e muito mais.
“A Semma está com esse projeto literário, que tem como objetivo maior a democratização do ensino em relação às questões ambientais. Uma forma de fazer isso é abrir o acesso à literaturas que estejam envolvidas na discussão do clima. Nós temos esse compromisso de conscientizar toda a população em relação a esses debates”, explica a coordenadora de Educação Ambiental da Semma, Rosa Cruz.
A representante reforça, ainda, o papel da Ecofeira Literária como ferramenta para o trabalho de educação ambiental realizado pela Semma, buscando promover mudanças na cidade. “A nossa proposta é levar uma educação ambiental voltada às questões da nossa cidade, por meio de ações como o descarte correto de lixo eletrônico e, com isso, contribuir com o desenvolvimento da limpeza da nossa cidade”, complementa a coordenadora da Semma.
Lançamento de livros
Além de muita programação cultural e artística, o evento conta com o lançamento de diversos livros de autores regionais. Entre eles, o “Vem que eu te conto… Belém de A a Z”, da autora Inara Carvalho. Para a escritora, o espaço é importante para a difusão da literatura regional.
“A Ecofeira Literária traz muitas programações importantes e eu tô muito feliz por ter sido convidada para esse evento. Essa é uma importante oportunidade para lançar o livro, que é uma obra regional. A feira é importante para a cultura, para proporcionar momentos de interatividade”, destaca a jovem escritora.
Leitura para todos
A Geloteca Zélia Amador de Deus, do bairro da Condor, que faz parte da Rede Estadual de Gelotecas Comunitárias do Pará que Lê, também marca presença na Ecofeira Literária. O projeto garante acesso à leitura aos moradores das periferias da capital paraense. Para o gestor do projeto, Douglas Nunes, a programação é relevante para disseminar a importância da leitura, além de ressaltar o cuidado com a natureza.
“É muito pertinente estarmos aqui. A geloteca é eco, é um projeto de sustentabilidade e reuso de um material que ia para o lixo, como geladeiras que não funcionam mais e podem gerar prejuízos à natureza. A gente dá para esse material uma nova função: a função da leitura. Esse convite é uma oportunidade de expor um projeto que está abrilhantando diversas comunidades periféricas em sete municípios do Pará. Essa parceria com a Prefeitura de Belém é maravilhosa, que garante benefícios para a disseminação da leitura”, ressalta Diogo.
Arlete Lima foi uma das visitantes da Ecofeira Literária. Para ela, a programação é uma importante ferramenta de valorização dos escritores regionais, além de garantir incentivo para a prática da leitura no dia a dia.
“Eu acho esse tipo de evento valioso e gratificante para a nossa cultura. Aqui a gente encontra obras tão bonitas, principalmente para as crianças. Isso é importante tanto culturalmente, como uma forma de incentivar os novos escritores, os autores mirins e os antigos. É muito difícil conseguir apoio nesse sentido para quem quer compor uma obra. A Ecofeira contribui muito para isso. Afinal, quem muito lê, sabe escrever”, complementa.
A programação da Ecofeira Literária segue neste domingo domingo, 29, das 9h às 14h, no Horto Municipal.