A manhã deste sábado (27) marca um capítulo de transformação social em Belém. O Governo do Pará entrega oficialmente o Habitacional Santo Antônio, no bairro da Terra Firme, onde antes funcionava um curtume. O empreendimento reúne 25 blocos residenciais e garante um novo lar para 400 famílias, que passam a viver em apartamentos seguros, confortáveis e gratuitos.
O projeto, iniciado em 2008 e retomado na atual gestão do governador Helder Barbalho, simboliza mais que uma obra de infraestrutura: representa estabilidade, dignidade e esperança para centenas de famílias que aguardavam há anos por esse momento.
Um novo começo para 400 famílias
Cada bloco conta com 16 apartamentos distribuídos em quatro pavimentos. As unidades, com cerca de 40 metros quadrados, foram planejadas para atender necessidades essenciais de moradia digna, oferecendo sala de estar, sala de jantar, cozinha, área de serviço, banheiro e dois quartos.
Parte das moradias foi reservada para Pessoas com Deficiência (PcDs), garantindo acessibilidade e inclusão. Essa medida reafirma o compromisso do governo estadual com uma política habitacional que valoriza a equidade e busca atender às diferentes realidades das famílias beneficiadas.
Durante o período em que a obra esteve paralisada, o governo estadual assegurou auxílio-moradia aos cadastrados, permitindo que as famílias aguardassem com segurança a conclusão do projeto.
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Investimento que transforma realidades
Executada pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), a construção do Habitacional Santo Antônio integra o Projeto de Saneamento Integrado da Bacia do Tucunduba, iniciativa que desde 2019 tem ampliado a infraestrutura urbana em Belém.
Com investimento de aproximadamente R$ 90 milhões provenientes do Tesouro Estadual, o empreendimento não apenas entrega moradias, mas se conecta a uma política mais ampla de urbanização e melhoria da qualidade de vida em áreas historicamente vulneráveis.
Do curtume ao lar
A localização do habitacional, na área de um antigo curtume, carrega um simbolismo especial. O espaço que antes representava degradação ambiental e abandono, agora se converte em um conjunto de blocos que refletem cuidado, renovação e pertencimento. É a prova de como políticas públicas consistentes podem ressignificar territórios urbanos e transformá-los em áreas de convivência comunitária.
Um projeto que olha para o futuro
Além de atender às necessidades habitacionais imediatas, o Habitacional Santo Antônio se insere em um contexto maior de revitalização urbana em Belém. O Projeto Tucunduba, do qual a obra faz parte, inclui intervenções de drenagem, saneamento, pavimentação e construção de equipamentos comunitários. A entrega dos apartamentos, portanto, é apenas uma parte de um plano abrangente que busca garantir qualidade de vida e sustentabilidade social.
A iniciativa também contribui para o combate ao déficit habitacional e para a redução da desigualdade social em Belém. Ao oferecer condições dignas de moradia, o governo do Estado atua diretamente na promoção da saúde, da educação e da segurança, já que a estabilidade de um lar adequado impacta positivamente em todas essas áreas.
Vozes que celebram
Para as famílias beneficiadas, a entrega significa o fim de uma longa espera. Muitos moradores acompanharam de perto as idas e vindas do projeto, sem perder a esperança de que o dia da mudança chegaria. O sentimento predominante é de gratidão e de alívio.
“É como se a vida começasse de novo. Agora, a gente tem um espaço para chamar de nosso, com segurança e estrutura. É uma vitória para toda a comunidade”, resumem alguns moradores em clima de festa durante a inauguração.
Mais que tijolos: estabilidade e dignidade
O Habitacional Santo Antônio vai muito além de um conjunto de blocos. Ele simboliza um pacto entre governo e sociedade, um compromisso de devolver dignidade às famílias que mais precisam. O espaço onde antes predominava o abandono agora pulsa como um núcleo de esperança, estabilidade e bem-estar social.
Belém ganha não apenas novos edifícios, mas um marco urbano que reforça a importância da habitação como direito fundamental. Para as 400 famílias contempladas, o futuro se abre em novas possibilidades, e a Terra Firme, historicamente marcada por desafios, escreve um novo capítulo em sua história.
