A saúde pública de Belém deu um passo importante nesta quarta-feira (30), com a assinatura da ordem de serviço para a reforma da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jurunas. A unidade passará a funcionar como um Postão de Saúde, com estrutura ampliada e mais serviços à população. A assinatura contou com a presença do prefeito Igor Normando, do ministro da Saúde Alexandre Padilha, do secretário municipal de Saúde Rômulo Nina e outras autoridades.
A reforma faz parte do programa “Requalifica UBS”, uma parceria entre o Governo Federal e a Prefeitura de Belém para modernizar as unidades de saúde e fortalecer o atendimento básico. Com a mudança, o novo Postão da Saúde terá horário estendido para atendimentos básicos, das 8h às 22h, e continuará oferecendo serviços de urgência e emergência 24 horas.
“Esse Postão é uma promessa que estamos cumprindo. Estamos reconstruindo a atenção primária em Belém com ações concretas, como essa reforma. Também estamos ampliando o horário de funcionamento para melhorar de verdade a vida das pessoas que usam o serviço público de saúde. Prometemos oito Postões, que já estão sendo construídos, sendo que entregaremos quatro neste ano”, afirmou o prefeito Igor Normando.
Durante a visita a Belém, o ministro Alexandre Padilha ressaltou a importância da parceria com o município, que possibilitam investimentos como das reformas e criações dos Postões. “Assim que assumi o Ministério, o prefeito Igor me procurou pedindo recursos para melhorar as UBS da cidade. Hoje estamos formalizando a reforma da UBS do Jurunas, mas sabemos que outras unidades também já estão em obras. Isso mostra o compromisso da gestão com a saúde da população”, disse o ministro.
O secretário de Saúde, Rômulo Nina, destacou o impacto da reforma para os moradores do Jurunas e bairros vizinhos. “A UBS Jurunas já realiza, atualmente, mais de 5 mil atendimentos por mês. Agora, virando um Postão, queremos oferecer esse serviço com mais qualidade, pensando não só na COP 30, mas também no legado que ela deixará para a saúde da cidade”, afirmou.
Mais especialistas atendendo a população
Ainda durante a agenda na capital, o prefeito e o ministro participaram de um mutirão do programa “Agora Tem Especialista”, realizado no Hospital Beneficente Portuguesa, no bairro do Umarizal. A ação ofereceu 116 atendimentos especializados a pacientes previamente agendados pela rede municipal.
O programa, do Governo Federal, usa hospitais conveniados que tem como objetivo reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias especializadas no SUS. Belém foi a primeiro município do Pará a aderir à iniciativa. “Fomos os primeiros a aderir porque temos o compromisso de garantir que a população tenha acesso aos seus tratamentos. Saúde é urgência e precisa ser bem feita. Queremos uma saúde digna para os moradores de Belém, e o apoio do Governo Federal é essencial nessa caminhada”, disse Igor Normando.
“A transformação da saúde em Belém é concreta, com ações reais que comprovam isso. A Prefeitura tem demonstrado compromisso ao aderir ao programa Agora Tem Especialista, enfrentando de forma direta as filas que, muitas vezes, fazem o paciente esperar meses por um atendimento. Agora é possível ver pacientes do SUS realizando procedimentos e atendimentos em hospitais filantrópicos, com toda a estrutura, como é o caso do Hospital Beneficente Portuguesa”, completou o ministro Padilha.
Mais recursos para a saúde
O evento também marcou a assinatura do repasse de R$ 23,4 milhões do Governo Federal para a Prefeitura de Belém. O valor será usado para custear o salário de 554 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da rede municipal. “Esse foi mais um pedido do prefeito Igor Normando, e estamos garantindo que o recurso chegue o quanto antes às contas da Prefeitura”, afirmou Alexandre Padilha.
Atualmente, o município arca com os salários desses profissionais com recursos próprios, o que sobrecarrega o orçamento da saúde. “Com o credenciamento autorizado pelo Ministério da Saúde, esse financiamento agora passa a ser feito pela União. Isso libera recursos do município para investimentos em medicamentos e outros serviços essenciais”, concluiu o secretário Rômulo Nina.