O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou nesta terça-feira (4) o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro trimestre de 2024. O PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,8% em comparação ao último trimestre de 2023, após dois trimestres de estabilidade.
“O crescimento do PIB no primeiro trimestre deste ano foi impulsionado pelo aumento do consumo das famílias e dos serviços”, destacou o presidente, citando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado dos últimos 12 meses, a economia cresceu 2,5%, alcançando um valor corrente de R$ 2,7 trilhões.
Lula também mencionou previsões otimistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que colocam o Brasil na 8ª posição entre as maiores economias do mundo. “Isso é mais uma prova de que estamos no rumo certo”, afirmou o presidente em seu perfil na rede social X.
Comparando com o trimestre anterior, os três últimos meses de 2023, a alta de 0,8% do PIB em 2024 representa uma retomada após um recuo de 0,1% no final do ano passado. Este crescimento é o maior desde o segundo trimestre de 2023, quando a economia cresceu 0,9%.
Investimentos e Consumo das Famílias
O Ministério da Fazenda emitiu uma nota afirmando que o resultado foi influenciado pelo crescimento acima do esperado no setor de serviços, impulsionado pela expansão da massa de rendimentos, concessões de crédito e pagamento de precatórios. “O resultado superou a mediana das previsões de mercado e está alinhado com a projeção da Secretaria de Política Econômica”.
A nota também destacou avanços expressivos nas áreas de informação e comunicação, imobiliário, comércio, transportes e outros serviços prestados às famílias.
Entre os países do G20 que já divulgaram seus resultados de PIB para o período, o Brasil ocupa a 5ª posição em termos de crescimento na margem, a 8ª posição na comparação interanual e a 7ª melhor posição no acumulado de quatro trimestres. A Turquia (2,4%), China (1,6%), Arábia Saudita (1,3%) e Coreia do Sul (1,3%) lideram o ranking na margem, com ajuste sazonal. O G20 é composto pelos ministros de Finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo, além da União Africana e União Europeia.