Projeto de multilinguagens (dança, teatro e música), que visa valorizar os artistas atuantes nos municípios que compõem a Região de Integração do Tocantins, como forma de descentralizar a produção cultural do eixo da Região Metropolitana de Belém, permitindo a expressão de novos talentos e exuberando a importância do município de Abaetetuba, sagrado solo maratauíra do Pará, como parte fundamental da salvaguarda da cultura regional enriquecida pelos 144 municípios do estado.
Como avaliadores, profissionais de notório saber pontuarão os participantes nas modalidades samba de gafieira, salsa, forró, ritmos regionais, ritmos urbanos e periféricos, e dança inclusiva. Em sua segunda edição, o 2° Prêmio Pérola do Tocantins de Dança apresenta três novidades: 1) categoria para pessoas usuárias de cadeira de rodas; 2) participação de artistas acima de sessenta anos; e 3) pontos turísticos das cidades dos participantes como cenário das coreografias, incentivando o turismo e gerando emprego e renda.
Também como um projeto de multilinguagens fortemente ligado à música, trazemos ao palco os cantores Nilson Chaves & Simone Almeida, como convidados especiais e legítimos representantes da cultura paraense, que darão ainda mais brilho à premiação, apresentando um pocket show amazônico, inesquecível.
Segundo GARAUDY (1980),
[…] na dança o homem une coração, corpo e espírito, em uma forma de comunicar-se usando uma linguagem própria, não verbal entre humanos. Além disso, o autor afirma que a dança não age apenas como forma de expressão, mas também como um modo de viver, sendo uma das principais atividades indicadas para a melhoria ou manutenção da qualidade de vida do ser humano da atualidade.
Além dos benefícios físicos e psicológicos, a dança atua como ferramenta terapêutica, proporcionando bem-estar, somado ao processo de inclusão e inserção sociais, como é de conhecimento geral. Estimular a sua prática, portanto, com uma premiação, é, antes de tudo, reforçar essas possibilidades, e ampliar a capilaridade dessa linguagem da arte no cenário cultural da região de integração do Tocantins, tendo a cidadede Abaetetuba, como palco principal, incentivando a formação de grupos e coletivos, movimentando a economia criativa de fazedores de cultura.
ONDE SERÁ?
Premiação virtual, com gravação prévia em estúdio.
este ano, em função da falta de apoio por parte da prefeitura do município de origem, será gravado em Belém.
DIA; 30/04/2024
HORA: 19h
LOCAL: Sesc Ver-O-Peso.
OBJETIVOS DO PROJETO
- Valorizar companhias, grupos e/ou coletivos de dança atuantes na região de abrangência deste projeto;
- Permitir a participação de grupos, companhias e/ou coletivos, sem qualquer restrição geográfica, financeira, logística ou de mobilidade;
- Incentivar a cadeia produtiva, através da arte, com vistas a possibilitar a formação de novos grupos, companhias e/ou coletivos;
- Aquecer a microeconomia criativa do setor cultural das cidades da Região de Integração do Tocantins, especialmente Abaetetuba, gerando emprego e renda, direta e indiretamente;
- Promover a inclusão, por meio de políticas atitudinais, ao contar com a participação de artistas (convidados ou concorrentes à premiação) com deficiência, como em sua primeira edição, com categorias exclusivas à PCD’s;
- Democratizar o acesso ao seu produto final, de forma pública e gratuita, após a realização da premiação, por meio da transmissão de live previamente gravada.
SOBRE SANDRO DESTRO LIMA
Designer, repórter fotográfico (DRT/PA 3240), produtor cultural e produtor audiovisual (ANCINE 56.561), e pesquisador da cultura popular. É colaborador de revistas como “Carnaval Brasileiro”, onde escreve sobre cultura popular, além de parecerista das revistas científicas “RECIMA21” e “Amazônida” (PPG – UFAM).
No âmbito das artes, produziu espetáculos de música popular e erudita, nos âmbitos acadêmico e comercial, e dirigiu/produziu shows com Nilson Chaves, Simone Almeida, Mahrco Monteiro, Alcyr Guimarães etc.
Dirigiu o EP Batuque das Tribos – música instrumental com regravações de músicas paraenses que já foram, inclusive, usadas no programa “É do Pará”.
Produziu o EP “Uma flor numa Roda da Samba”, de Cris Mattos.
Produziu o 1º Prêmio Pérola do Tocantins de Dança, em Abaetetuba.
SOBRE JÔNATAS SOUZA
Coreógrafo, bailarino e produtor cultural. Artista autodidata desde os 12 anos, formado pela Escola de Teatro e Dança da UFPA no curso de intérprete-criador. Coproduziu espetáculos cênicos e musicais voltados à cultura regional, com ênfase na cidade de Abaetetuba no estado do Pará.
Coproduziu o EP Batuque das Tribos – música instrumental com regravações de músicas paraenses que já foram, inclusive, usadas no programa “É do Pará”.
Produziu o EP “Uma flor numa Roda da Samba”, de Cris Mattos.
Dirigiu o 1º Prêmio Pérola do Tocantins de Dança, em Abaetetuba.