A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec) participou de uma reunião estratégica nesta quarta-feira (11), promovida pelo Sebrae-PA, em Belém, com representantes da Comunidade das Cidades do Oeste Guianense (CCOG). A delegação da Guiana Francesa veio à capital paraense com o intuito de conhecer modelos de gestão de desenvolvimento econômico e discutir possíveis colaborações para projetos ligados à COP 30, que ocorrerá em Belém em 2025.
Pádua Rodrigues, diretor de estratégias e relações institucionais da Codec, representando o presidente da instituição, Lutfala Bitar, destacou a relevância dessas parcerias para fortalecer a competitividade regional e gerar benefícios mútuos. “É essencial mostrar o grande potencial do Pará. No que diz respeito ao desenvolvimento industrial, nos orgulhamos em ser referência em gestão, e estamos prontos para compartilhar nosso modelo e abrir caminhos para novas parcerias”, afirmou.
A presidente da CCOG ressaltou a importância de fortalecer os laços entre a Guiana Francesa e o Pará para o desenvolvimento territorial de sua região. “Estou muito feliz por estar aqui como representante da CCOG. Nossa delegação, composta por membros de oito cidades, veio aprender com o Pará sobre como podemos utilizar nossas riquezas naturais, localizadas no coração da Amazônia, para promover um modelo de crescimento sustentável. A parceria com o Pará é uma excelente oportunidade para isso”, disse ela.
No evento, foram apresentadas áreas nas quais o Pará tem expertise, como agroindústria, ecoturismo e gestão de resíduos, setores que podem contribuir para aumentar a competitividade do oeste da Guiana Francesa.
A presidente da CCOG também ressaltou o papel da troca de experiências para promover o desenvolvimento sustentável. “A colaboração entre nossas regiões é crucial para o crescimento econômico, energético e territorial da Guiana Francesa, além de incentivar práticas sustentáveis, que são o foco da COP 30”, afirmou.
Domingas Ribeiro, diretora técnica do Sebrae-PA, destacou a importância da integração entre as instituições dos dois territórios. “A troca de informações e experiências é vital para que ambas as partes possam aproveitar as melhores práticas em áreas nas quais têm mais expertise”, concluiu.