Ministério da Saúde e Ebserh reforçam parceria para reduzir tempo de espera no SUS

Imagem: Jerônimo Gonzalez/MS

Durante reunião com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) , o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, propôs que os hospitais universitários de todo o país ampliem os horários de atendimento para realizar diagnósticos e cirurgias eletivas. A medida faz parte das ações para redução do tempo de espera no Sistema Único de Saúde (SUS) para procedimentos de média e alta complexidade. O encontro, que aconteceu nesta terça (10), em Brasília, contou com a presença do presidente da Ebeserh, Arthur Chioro, e do secretário-executivo do Ministério da Educação, Leonardo Barchini.

A proposta é que os estabelecimentos de saúde da Ebserh aumentem o horário de atendimento para essas demandas não apenas em dias da semana, mas também passem a diagnosticar e fazer cirurgias eletivas aos sábados. Para executar essa ideia, o ministro sugeriu o mapeamento das unidades que já contam com o terceiro turno – período de trabalho noturno, geralmente entre 22h e 8h – e quais têm capacidade para implementar esse modelo.

Para o ministro, essa integração entre a empresa e o SUS é muito importante para cumprir com o objetivo da redução do tempo de espera na saúde pública. “Com a capilaridade dos hospitais universitários, o atendimento pode acontecer num tempo mais adequado à nossa população”, afirmou.

Ainda na ocasião, Padilha convidou a Ebserh para colaborar com as salas de situação em saúde permanentes da nova gestão, anunciadas nesta segunda (17), para que os brasileiros tenham mais acesso aos serviços disponíveis na rede pública. As salas trabalharão pela redução do tempo de espera para atendimento especializado, tratamento de câncer, saúde da mulher, imunização e produção de medicamentos.

O presidente da Ebserh, Arthur Chioro, agradeceu a oportunidade e colocou a instituição à disposição do Ministério da Saúde não apenas nos atendimentos hospitalares, mas também nos serviços de vigilância com o apoio das universidades federais e centros de pesquisa.

“Precisamos resinificar a importância dos hospitais universitários para o SUS. Contem com o nosso irrestrito apoio para o fortalecimento do SUS. Nós temos uma vocação de sermos hospitais do SUS, no SUS e para o SUS. E essa parceria com o Ministério da Saúde é essencial para que a gente possa cumprir essa missão”, declarou.