Localizado em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), unidade que compõe a rede de saúde pública do Governo do Pará, avança em implementações tecnológicas, atividades voltadas para uma rápida assistência e sustentabilidade. Em 2024, mais de 669 mil atendimentos foram realizados.
A marca confirma o compromisso da unidade em ofertar ainda mais qualidade no cuidado prestado, com respeito à vida, principal pilar da visão estratégica do hospital.
“Os excelentes números reforçam o compromisso da gestão em entregar uma assistência cada vez mais qualificada aos paraenses, garantindo que todos consigam lidar com seus diagnósticos de forma amena, rápida e mais segura possível”, diz o diretor executivo do HMUE, Marcelo Azevedo.
Entre os principais números figuram: 16.859 cirurgias; 295.461 exames laboratoriais; 221.595 atendimentos de Apoio, Diagnostico e Terapêutico; 22.911 consultas ambulatoriais; 44.611 atendimentos do Serviço Social; 17.200 atendimentos de Urgência/Emergência e outros.
Modernização – Logo no início do ano, em março, o centro cirúrgico da unidade foi modernizado. Entre as novidades estão uma torre de vídeo de alta resolução, seis novas mesas cirúrgicas elétricas, equipamentos avançados que garantem conforto e ainda mais segurança para o paciente em processo cirúrgico, dois aparelhos de autoclave, utilizados para esterilizar materiais, e um microscópio de última geração, para mais precisão durante a realização de cirurgias graves em cabeça, coluna, bucomaxilofacial e outras especialidades.
Ineditismo – Em agosto de 2024, o Centro de Medicina Hiperbárica, um avanço tecnológico nos tratamentos de feridas com difícil cicatrização, foi entregue para a população assistida.
Cinco câmaras hiperbáricas, de uso individual, para utilização terapêutica de oxigênio em alta pressão, maior eficácia do tratamento de feridas de difícil cicatrização, infecções graves, lesões por queimaduras e outras condições estão disponíveis.
Rosiani Valente, de 51 anos, celebra cada melhora conquistada pelo irmão, internado há mais de dois meses. “O tratamento é maravilhoso. Se não fosse por aqui, demoraria muito para ele ter a cicatrização devida. Parabenizo a todos que fizeram com que esse tratamento fosse possível aqui, por ter olhado por nós, pessoas com baixa renda. Vejo a melhora não só do meu irmão, mas também de muitas pessoas beneficiadas com o tratamento”, comemora.
Início de cirurgia de escoliose – Já em novembro, o HMUE passou a realizar cirurgias para correção de escoliose idiopática, deficiência que agrega curvatura exagerada em um lado da coluna em crianças, jovens e adultos.
Moradora de Belém, Elaine de Souza, de 35 anos, é mãe da primeira paciente submetida ao procedimento, uma jovem de 15 anos. Ela credita à cirurgia o fim do sofrimento. Isso porque a filha passava por bullying e estava perdendo a vontade de estudar.
“Esse, sem dúvidas, foi o meu maior presente no ano que passou. Ela sofria bullying e nem queria mais estudar. Fiquei surpresa pela forma como fomos recebidas aqui, com tanto carinho e humanização. Ela fez o procedimento, foi um sucesso e hoje ela está levando uma vida normal e feliz. Vida totalmente nova”, pontua.
Segurança sustentável – Em novembro, a gestão do Metropolitano, passou a usar fontes de energia solar e eólica, que funcionam em conjunto com as centrais hidrelétricas.
Em um mês, a implementação garantiu 39% de economia. Além de ser menos poluente, a adoção de um sistema com energia solar, eólica e hidrelétrica ratifica a gestão de excelência no atendimento sustentável.
Estrutura – Gerenciado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), o Metropolitano é referência no atendimento a politraumatismo e queimaduras. A unidade dispõe de 213 leitos operacionais nas especialidades de traumatologia, cirurgia geral, neurocirurgia, clínica médica, pediatria, cirurgia plástica exclusiva para pacientes vítimas de queimaduras e leitos de UTI.
