Em uma demonstração de compromisso global com o meio ambiente, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou um investimento significativo para a preservação da Amazônia. A França se comprometeu a alocar 500 milhões de euros (aproximadamente R$ 2,68 bilhões) nos próximos três anos para a proteção da maior floresta tropical do mundo.
Macron fez o anúncio em uma postagem na plataforma X, onde afirmou: “Com o Brasil, estamos determinados a preservar as florestas. Nos próximos três anos, a França dedicará 500 milhões de euros à sua preservação”. A declaração foi acompanhada de uma foto dele com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), realizada nos Emirados Árabes.
O anúncio ocorreu após Macron expressar sua oposição ao acordo Mercosul-União Europeia, que ele descreveu como “incoerente”. Macron criticou o acordo por não levar em conta a biodiversidade e o clima. Ele descreveu o acordo como um pacto comercial antiquado que elimina tarifas.
Em resposta, o presidente Lula reconheceu o direito de Macron de se opor ao acordo, observando que a França sempre foi um país mais protecionista e, portanto, mais resistente a acordos comerciais.
Além do compromisso da França, o Reino Unido também anunciou um investimento adicional de 35 milhões de libras (cerca de R$ 215 milhões) para o Fundo Amazônia, além dos 80 milhões de libras (R$ 500 milhões) que já haviam sido prometidos em maio.
Esses compromissos financeiros significativos da França e do Reino Unido destacam a importância global da Amazônia e o papel crucial que ela desempenha na mitigação das mudanças climáticas. A preservação da Amazônia é, sem dúvida, uma questão de interesse global e esses investimentos são um passo positivo para garantir a proteção deste ecossistema vital.
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