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Sistema Municipal de Bibliotecas Escolares Encanta na 76ª Reunião Anual da SBPC

O Sistema Municipal de Bibliotecas Escolares (Sismube) da Secretaria Municipal de Belém (Semec) trouxe um toque de magia para a 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Realizado no campus da UFPA, o evento, que vai até o próximo dia 13, contou com a participação especial dos estudantes ribeirinhos da rede municipal de Educação de Belém, que chegaram em um Cortejo Fluvial das Encantarias pelo rio Guamá.

Os livros foram transportados até o evento por uma igara, uma canoa indígena tradicionalmente usada para pesca. A igara literária da Semec trouxe uma rica seleção de livros, com um destaque especial para contos amazônicos. Para reforçar a ideia de que a leitura é um ato de amor, conforme defendido por Paulo Freire, patrono da Educação brasileira, o Sismube apresentou uma árvore de luz com sementes de rúcula, que ilustrava as diversas ações e projetos desenvolvidos pelo setor, encantando os participantes.

“É impossível desvincular a oralidade, a leitura e a escrita das populações ribeirinhas dos saberes científicos, uma vez que essa população também produz conhecimento e tem direito de acessar mais informação no meio acadêmico. É um espaço de aprendizado, mas, sobretudo, de troca”, destacou Andrea Cozzi, coordenadora do Sismube.

Além disso, a programação incluiu a apresentação do espetáculo performático “Meu quintal é maior que o mundo”, dirigido por Luciano Lira, com participação da equipe do Sismube, oferecendo uma experiência cultural imersiva aos presentes.

Redário Literário: Uma Ferramenta Amazônica para Incentivo à Leitura

Na Amazônia, a prática de leitura nas redes é uma experiência culturalmente enriquecedora. As redes, amplamente utilizadas pelas populações locais e originárias dos povos indígenas, se tornaram uma ferramenta pedagógica inovadora em Belém.

Inspirada na realidade das comunidades de campos, águas e florestas, a Semec implementou o redário literário na Escola Municipal de Educação do Campo (Emec) Cotijuba, situada na ilha de Cotijuba. Essa prática promove a interação entre a comunidade escolar e as famílias, mergulhando-as no mundo mágico da leitura e da escrita.

A secretária municipal de Educação, Araceli Lemos, ressaltou que “ler no embalo da rede faz com que essas crianças se sintam acolhidas como se estivessem em suas próprias casas, em vez de uma escola distante de sua realidade ribeirinha”. Ela enfatizou que os projetos desenvolvidos na escola, com uma atenção especial à territorialidade dos estudantes, estão alinhados aos princípios da educação do campo estabelecidos pela atual gestão da Prefeitura de Belém.

Com essas iniciativas, a Semec não apenas valoriza a cultura local, mas também reforça a importância de uma educação que respeite e integre as vivências e tradições das populações amazônicas.

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