Representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) participaram, até a última quinta-feira (8), de uma expedição na Região Carajás com o objetivo de implantar um corredor ecológico, conectando o Mosaico Terra do Meio à grande Ilha Floresta Mosaico Carajás, composta por cinco unidades de conservação (UCs) e pelas Terras Indígenas Xikrin do Cateté e Trincheira Bacajá.
Os corredores ecológicos são porções de ecossistemas que promovem a ligação entre áreas fragmentadas, sendo importantes para garantir o deslocamento de animais e a dispersão de sementes entre essas áreas.
“Naquela oportunidade, a equipe conversou com instrutores da TI Trincheira Bacajá e visitou alguns produtores assistidos pelo ICMBio no programa Agricultura de Conservação, que se assemelha com parte das ações desenvolvidas pelo programa estadual Territórios Sustentáveis. Além disso, ocorreram 2 dias de Reunião Técnica realizada em Marabá com a presença o da ABEX-Associação Bebô Xikrin do Bacajá, pois além da conexão vegetal entre os Mosaicos, há também a conexão cultural entre os Xikrins do Cateté e os Xikrins do Bacajá”, disse
Ainda de acordo com a técnica da Semas, o objetivo desta segunda expedição, por um período de 9 dias, nas cidades de Marabá e São Félix do Xingu, é entender e compreender a realidade das comunidades que irão se beneficiar com a implementação do corredor ecológico. “Nesta segunda expedição, que ocorre desde o início de fevereiro, o grupo de trabalho busca entender a realidade dos produtores locais, o tamanho de suas propriedades, área de reserva legal e áreas de preservação permanente, o que produzem, quais suas dificuldades e potencialidades na zona núcleo do corredor e ainda, alcançar adesão destes ao projeto para o avanço em ações de regeneração produtiva ou ecológica em locais alterados ou degradados pela ação humana”, concluiu Deborah Barros.
O Corredor Ecológico é um instrumento de gestão e ordenamento territorial, definido pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC (Lei 9.985, de 18 de julho de 2000), com o objetivo de garantir a manutenção dos processos ecológicos nas áreas de conexão entre Unidades de Conservação, permitindo a dispersão de espécies, a recolonização de áreas degradadas, o fluxo gênico e a viabilidade de populações que demandam mais do que o território de uma unidades de conservação para sobreviver.
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