O projeto do Programa da Bacia do Mata Fome foi apresentado para representantes da Prefeitura de Belém, na tarde desta quarta-feira, 23, no auditório do Gabinete Municipal. A obra será financiada pelo Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) e vai beneficiar os bairros do Tapanã e Pratinha, o que colocará fim aos alagamentos nos perímetros por onde passa o igarapé, urbanizando toda a área.
Concepção
Os técnicos da empresa TPF Engenharia, responsável pela criação do projeto básico, apresentaram ao prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e aos secretários municipais toda a concepção do projeto. A Bacia do Mata Fome receberá uma grande intervenção, que acabará com os alagamentos nos bairros do Tapanã e Pratinha. A área será contemplada com ciclovias, píer, pórticos, locais para navegabilidade, praças, áreas de lazer e estacionamentos.
“O projeto apresentado pelos técnicos é muito bonito. É o urbanismo respeitando as peculiaridades da região, usando os rios e permitindo a preservação da natureza. Parques, praças, ciclovias, entrada para a Baia do Guajará. É uma grande conquista esse projeto amazônico”, declarou o prefeito Edmilson Rodrigues.
Estudo
O projeto desenvolvido pela TPF foi feito baseado em um estudo da Prefeitura de Belém, por meio da equipe de Projetos Especiais, que analisou a área e repassou todas as informações para a criação.
Segundo o diretor da empresa de engenharia, Adonai Porto, foi desenvolvimento um projeto de urbanização sustentável. “Vai ser um exemplo do que vem aí para a COP-30. Foi um trabalho que reuniu diversos arquitetos, diversos engenheiros, nas mais diversas especialidades, como hidrologia e geotecnia”, explicou.
Soluções Baseadas na Natureza
De acordo com o coordenador dos Projetos Especiais da Prefeitura, José Raiol, as obras do Mata Fome vão manter a ligação dos moradores com o rio e a baía, segundo os princípios das Soluções Baseadas na Natureza (SBN), um conceito que procura atender objetivos ambientais, econômicos e sociais. “Vamos fazer com que eles mantenham a mesma ligação com o rio. Porque muitas pessoas que estão lá vivem desse rio. Então, nós vamos fazer primeiro isso, no sentido de renaturalizar”, explicou.
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