Promovendo o bem-estar por meio da expressão artística, o Projeto Arteterapia, conduzido por psicólogas da Equipe Multiprofissional do Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), tem se destacado como uma abordagem terapêutica inovadora. Com dois meses de existência, o projeto envolve os próprios pacientes atendidos na unidade, localizada em Altamira, no sudoeste do Pará, em uma jornada de autoconhecimento e recuperação emocional.
A iniciativa surgiu com o objetivo claro de aprimorar o tratamento dos usuários, especialmente aqueles que chegam ao hospital com sintomas de ansiedade e depressão, muitas vezes relacionados a traumas como acidentes ou tentativas de homicídio. Segundo a psicóloga Laísa Ferreira, idealizadora do projeto, a arteterapia oferece uma via alternativa para a expressão de emoções que podem ser difíceis de verbalizar. “Através da arteterapia, conseguimos identificar o que os pacientes estão sentindo, facilitando assim o acompanhamento do tratamento”, esclarece.
A arteterapia, reconhecida e integrada à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006, tem sido uma aliada valiosa na promoção do bem-estar individual e coletivo por quase duas décadas. Por meio dela, os pacientes têm a oportunidade de explorar a conexão entre seu mundo interno e externo, compreendendo como o subconsciente pode influenciar seu comportamento.
No âmbito do HRPT, a participação no projeto de arteterapia não requer conhecimento prévio em técnicas artísticas. Os pacientes são encorajados a se expressar livremente por meio da arte, estimulando assim o autoconhecimento e a expressão criativa. Para incentivar essa prática, uma exposição permanente foi montada em um dos corredores do hospital, onde as obras dos pacientes são exibidas semanalmente.
A maioria dos desenhos é produzida diretamente no leito do paciente, proporcionando um ambiente terapêutico e acolhedor. Deysianne Mendes, uma das participantes do projeto, compartilha como a arte a ajudou a lidar com sua ansiedade durante o tratamento para cálculos na vesícula. “Eu gosto de desenhar pois sofro de ansiedade por causa do meu problema de saúde e isso me ajuda muito a enfrentar essa situação”, relata.
Desde o início do projeto, aproximadamente 40 pacientes já participaram, e embora muitos já tenham recebido alta, suas obras continuam a decorar os corredores do hospital, proporcionando inspiração e conforto não apenas para eles mesmos, mas também para outros pacientes e visitantes.
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