Saúde

Programa Mais Médicos: Mais de 1,5 mil profissionais para 624 municípios

 

A partir desta segunda-feira (4), mais de 1,5 mil médicos, incluindo intercambistas e brasileiros formados no exterior, começam o primeiro módulo de acolhimento e avaliação do programa Mais Médicos. Segundo o Ministério da Saúde, espera-se que esses profissionais fortaleçam o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em 624 municípios e 15 distritos sanitários indígenas em todo o país.

Nesta edição, o módulo será realizado em Brasília e Belo Horizonte. A etapa, que é presencial e obrigatória para o início das atividades de saúde, incluirá os profissionais selecionados no edital regular e coparticipação, bem como aqueles direcionados para a saúde prisional, indígena e equipes do Consultório na Rua.

O módulo contará com a participação de 1.515 médicos brasileiros com diploma do exterior e 82 estrangeiros. Após a conclusão desta etapa, esses profissionais se juntarão aos médicos já em atividade pelo programa. Em 2023, o Mais Médicos preenchia 28,2 mil vagas em 82% do território nacional, beneficiando 86 milhões de brasileiros.

O programa também alcançou 100% dos 34 distritos sanitários especiais indígenas (DSEIs), um avanço significativo considerando a falta de assistência enfrentada por essa população nos últimos anos.

Entendendo o processo

O módulo de acolhimento e avaliação é realizado em parceria com o Ministério da Educação. Os profissionais passam por 160 horas de aulas sobre legislação, atribuições e funcionamento do SUS, ações de escopo da atenção primária, protocolos clínicos de atendimentos definidos pelo ministério e pelo Código de Ética Médica, além de protocolos e diretrizes específicas do estado e do município onde irão atuar.

Inovação em 2024

Pela primeira vez em 2024, o programa iniciou um processo seletivo voltado para o atendimento de populações vulneráveis, como pessoas privadas de liberdade ou em situação de rua. Também serão oferecidas formações específicas para médicos intercambistas que trabalharão diretamente com grupos ou populações que exigem habilidades específicas.

A partir de agora, módulos e aulas específicas orientarão os profissionais sobre como lidar com situações que envolvem violência, uso abusivo de álcool e outras drogas, infecções sexualmente transmissíveis (IST), saúde mental e outros temas relevantes.

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