Na noite de quinta-feira, 6 de junho, a Prefeitura de Belém, através da Secretaria Municipal de Administração, em parceria com a Universidade Livre da Amazônia e o Fórum Municipal sobre Mudanças Climáticas, realizou no Distrito Administrativo de Belém (Dabel) a última plenária distrital preparatória para a Conferência Municipal do Clima.
Realizado na Escola Benvinda de França Messias, em São Brás, o evento contou com a presença de representantes de diversas instituições federais, como o Museu Goeldi, a Universidade Federal do Pará, e a Universidade Federal Rural da Amazônia, além de órgãos municipais, organizações da sociedade civil, como a Secretaria de Gestão e Planejamento e o Banco do Povo, e moradores da comunidade. Esta foi a décima plenária distrital, complementando outras organizadas pela comunidade e uma plenária das diversidades, que reuniu diversos segmentos sociais.
Marinor Brito, secretária executiva do Fórum, destacou a importância da participação popular na elaboração do plano municipal de ação climática de Belém. “A gestão política das questões ambientais nos municípios deve ser feita com a participação ativa da população,” afirmou Brito. A iniciativa busca preparar a cidade para a Conferência Municipal do Clima, fornecendo diagnósticos, conteúdos e propostas para a criação do Plano Municipal de Ação Climática.
João Cláudio Arroyo, secretário de Planejamento e Gestão de Belém, enfatizou a relevância da participação de cidadãos e instituições no planejamento urbano. “É crucial que discutamos, de forma conjunta, as relações econômicas e as consequências climáticas que impactam a vida das pessoas na cidade,” declarou Arroyo.
Durante a plenária, foram discutidos temas como educação patrimonial e ambiental, ilhas de calor, arborização, a questão da água como direito à natureza, e saneamento como direito fundamental. Pedro Góes, representante do Sindicato dos Urbanitários, leu uma carta de entidades contrárias à privatização do serviço de saneamento e distribuição de água no país.
A plenária no Dabel resultou na formação de um comitê popular sobre mudanças climáticas do distrito. Este comitê promoverá debates, ações, reflexões e planejamento, com o objetivo de definir uma agenda de longo prazo para construir condições de resiliência urbana em Belém, focando em ações de prevenção, mitigação e adaptação aos problemas climáticos.
Jurandir Novaes, secretário municipal de Administração, ressaltou a construção coletiva do plano de ação climática de Belém. “Este plano é fundamentado em um modelo de desenvolvimento que inclui diagnósticos feitos com a participação popular, grupos setoriais, parcerias e atividades formativas, tudo sob a gestão comprometida do prefeito Edmilson com as lutas sociais e ambientais do município,” explicou Novaes.
A Conferência Municipal do Clima está prevista para o primeiro semestre de 2024, já tendo mobilizado cerca de três mil pessoas em várias regiões de Belém. Esta iniciativa representa um passo significativo para envolver a comunidade na criação de estratégias eficazes para enfrentar as mudanças climáticas na cidade.
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