Vem comigo que eu te conto como esse estado virou o queridinho da agropecuária nacional, com rebanhos gigantes, exportações que conquistam o mundo e uma agricultura que mistura tradição e inovação. Spoiler: tem história de crescimento impressionante, cidades que brilham no ranking nacional e até um toque de sustentabilidade pra deixar tudo mais interessante!
Se tem uma coisa que o Pará sabe fazer bem, é cuidar de gado. O estado é simplesmente o dono do maior rebanho bovino da região Norte, com nada menos que 25 milhões de cabeças em 2023. Pra você ter ideia, em 1977 eram só 1,6 milhão – um salto de mais de 15 vezes em menos de cinco décadas! No Brasil todo, o Pará fica em segundo lugar, com 10,5% do rebanho nacional. É boi que não acaba mais!
E não é só quantidade, é qualidade também. Quatro cidades paraenses estão entre as tops da pecuária brasileira. Olha só:
Mas o Pará não para nos bois. Sabe quem mais faz sucesso por lá? Os búfalos! O estado lidera o maior rebanho bubalino do país, com 683,6 mil cabeças em 2023 – isso é 40,9% do total nacional. Só no último ano, o número cresceu 6%, e cidades como Chaves (237,2 mil cabeças), Soure (105,4 mil) e Cachoeira do Arari (55,8 mil) mostram que o Pará é o point dos búfalos no Brasil.
A pecuária paraense não vive só de bois e búfalos, não. Tem de tudo um pouco: aves, cavalos, porcos, ovelhas, cabras… Em 2023, o rebanho ovino foi o que mais bombou, crescendo 3,8%. Os cavalos vieram logo atrás, com 1,9%, seguidos por porcos (1,1%) e cabras (0,1%). Até as galinhas entraram na dança, com um crescimento de 0,5%. É uma festa de bichos que ajuda a movimentar a economia do estado!
Com tanto bicho, a produção de carne não podia ficar pra trás. Entre 1997 e 2023, o Pará multiplicou sua produção por mais de seis, saindo de 128,5 milhões de toneladas pra 866,6 milhões. Isso é um aumento de 738,1 milhões de toneladas – dá pra alimentar um monte de churrasco por aí! Em 2023, o estado exportou 106,2 mil toneladas, com destaque pra Água Azul do Norte (28,2% das exportações), Rio Maria (19,6%) e Castanhal (16,2%). A carne bovina é a rainha, mas a de frango tá crescendo rápido e roubando a cena.
Se na pecuária o Pará já arrasa, na agricultura ele brilha ainda mais. O estado é líder nacional em culturas que são a cara do Brasil, como mandioca (3,8 milhões de toneladas), dendê (2,8 milhões) e açaí (1,6 milhões). Mas não para por aí: banana (0,4 milhões), abacaxi (0,3 milhões), coco da baía (0,2 milhões), cacau (0,1 milhões) e pimenta do reino (0,04 milhões) também colocam o Pará no mapa do agro nacional.
Entre 2000 e 2023, o valor da produção agrícola cresceu 7,6% por ano, chegando a R$ 28,6 bilhões em 2023 – um recorde histórico! O estado passou de 2,4% pra 3,5% da produção agrícola do Brasil, com cidades como Igarapé-Miri (9%), Paragominas (7,2%) e Dom Eliseu (4,4%) liderando o ranking estadual. É comida na mesa e dinheiro no bolso!
O Pará também manda bem em outros produtos. No leite, o estado ficou em 13º lugar nacional em 2023, com 0,6 bilhões de litros – um crescimento de 0,4% em relação a 2022. Já o mel de abelha colocou o Pará na 14ª posição, com 0,7 mil toneladas, sendo Capitão Poço o grande destaque. E os ovos? Foram 39,8 milhões de dúzias, com Santa Izabel do Pará produzindo 14,5 milhões (36,4% do total). Tá vendo como o Pará é versátil?
O agronegócio não é só produção – é oportunidade também. Em 2023, 509 mil pessoas trabalhavam no setor no Pará. O emprego formal cresceu 274,2% entre 2002 e 2023, com 47 mil novos vínculos. De 2022 pra 2023, o salto foi de 1,3%, totalizando 63,8 mil empregos formais.
Tailândia é a cidade que mais emprega no setor, seguida por Moju e Paragominas. Mas quem realmente impressionou foi Concórdia do Pará, com um crescimento de 18,1% em um ano. A criação de bois pra corte lidera os empregos, com 37,6% dos vínculos, seguida pelo cultivo de dendê (21,8%) e frangos (6%). O açaí, queridinho do estado, teve o maior salto: 36,5% de crescimento nos empregos em apenas um ano!
O Pará não guarda tudo isso só pra si – ele exporta, e muito! Em 2023, foram 5,5 milhões de toneladas de produtos agropecuários, um aumento de 33,5% em relação a 2022. Desde 2000, as exportações cresceram 587,4%, levando o estado ao 11º lugar no ranking nacional, com 3% do total exportado pelo Brasil.
Paragominas (25,1%) e Santarém (21,9%) são os grandes nomes das exportações. A soja é a estrela, com 61,3% do volume e US$ 1,6 bilhão em valor, crescendo 32% em um ano. O milho vem logo atrás, com 33,4% e US$ 401,6 milhões, subindo 44,7%. Produtos vegetais dominam 91% das exportações, mas madeira, animais vivos e óleos também têm seu espaço.
O Pará é prova viva de que dá pra produzir muito e ainda pensar no planeta. Com tecnologia e infraestrutura, o estado cresce sem abrir mão da sustentabilidade. A Fapespa e as universidades paraenses estão nessa junto, trazendo ideias novas pra equilibrar o agro com a conservação da Amazônia. Como diz Marcel Botelho, presidente da Fapespa, o agronegócio paraense tem tudo pra liderar com produtividade e respeito ao meio ambiente.
Boletim-Agropecuario-2024-VERSAO-PUBLICACAOQuer saber mais sobre essa revolução verde? Dá uma olhada no nosso especial sobre o agro no Pará ou visita o site da Fapespa. O Pará tá esperando pra te surpreender de novo!
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