Na última sexta-feira (14), o Hospital Ophir Loyola, em Belém, foi cenário de um emocionante casamento. Gracilene Pantoja, 50 anos, internada desde maio para tratamento paliativo devido ao câncer de mama, oficializou sua união com Fernando Martins, 56 anos, despachante rodoviário. A cerimônia religiosa, cercada de amigos e familiares, foi possível graças ao apoio da dedicada equipe do hospital.
Diagnosticada com câncer de mama há dois anos, Gracilene encontrou na fé a força para enfrentar a doença. “Deus tem sido meu porto seguro, assim como Fernando, minhas filhas e todos os envolvidos no meu tratamento. Eles elevam meu astral e me dão segurança para continuar. Agradeço a Deus por isso”, disse a paciente.
Gracilene e Fernando se conheceram nos anos 2000 através da irmã de Fernando, que era a melhor amiga de Gracilene. O encontro, durante um passeio de barco, mudou suas vidas. “Ela sempre falava bem do irmão, e eu sonhava em encontrar alguém especial. Dizia que, se eu ficasse com ele, ensinaria a me amar do jeito que sou”, contou Gracilene.
Fernando não estava à procura de um relacionamento sério, mas insistiu e, após 23 anos juntos, o casal vive uma história de amor e respeito. “Sempre quis casar na presença de Deus e realizei esse sonho”, declarou Gracilene.
O plano de casamento do casal foi adiado devido à saúde de Gracilene, mas no Dia dos Namorados, Fernando a pediu em casamento no hospital, reafirmando a importância do relacionamento. “Ela sempre cuidou de mim e das nossas filhas com dedicação. Agora é nossa vez de cuidar dela. Digo a ela para não perder a força, pois nunca desistiremos dela”, afirmou Fernando.
O Hospital Ophir Loyola é conhecido por abrigar histórias de amor e cerimônias não convencionais. Este foi o sétimo casamento realizado na unidade, evidenciando que o amor genuíno prevalece na saúde e na doença. A equipe do HOL e voluntários se mobilizaram para conseguir alianças, trajes, buquê, maquiagem, cerimonial, fotolivro e decoração do auditório.
Gracilene entrou em um leito com suporte de vida, conduzida pelos profissionais da clínica de cuidados paliativos oncológicos. Os votos de amor eterno emocionaram todos os presentes. O diretor-geral do hospital, Jaques Neves, leu a passagem bíblica de 1 Coríntios 13, destacando o amor puro que supera todas as dificuldades. “Hoje, ganhamos mais uma página que ficará guardada em nossas memórias, um exemplo de amor verdadeiro”, disse Neves.
“Durante toda a cerimônia, ela estava tranquila e sorridente. Atuamos em uma área complexa da medicina, mas não amenizamos apenas os sintomas físicos; proporcionamos intervenções psicológicas, sociais e espirituais. Quando soubemos que o casal queria oficializar a relação, mobilizamos nossas equipes para valorizar a autonomia da paciente e respeitar seus valores e prioridades”, destacou a enfermeira Margarida Carvalho.
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