As células-tronco são amplamente conhecidas na medicina regenerativa, principalmente em tratamentos para lesões, como as articulares, devido à sua capacidade de se transformar em diversos tipos de células, acelerando processos como a cicatrização. Elas são utilizadas para regenerar tecidos danificados e substituir células doentes, mas recentemente o cantor Ozzy Osbourne, de 75 anos, levantou questionamentos ao revelar que está utilizando essa terapia em sua luta contra o Parkinson, diagnosticado em 2020.
“Acabei de voltar do médico depois de receber algumas células-tronco. Não me sinto tão bem, mas não sei como estaria se não tivesse começado o tratamento […] Essa coisa que faço, é como uma célula-tronco super potente. Eles injetaram três frascos em mim hoje de manhã”, revelou o músico em seu programa de rádio “Ozzy Speaks”.
Apesar das declarações de Ozzy, especialistas alertam que o uso de células-tronco para doenças neurodegenerativas, como Parkinson, ainda é um campo em desenvolvimento e necessita de mais estudos para comprovar sua eficácia. O neuro-ortopedista e especialista em células-tronco, Dr. Luiz Felipe Carvalho, que é coautor de um estudo sobre inovações biomédicas e regeneração cerebral, enfatiza que, embora promissora, essa tecnologia ainda está em fase experimental.
“Já existem ensaios clínicos em andamento para testar o uso de células-tronco no tratamento de doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer. Além disso, a tecnologia está sendo explorada para tratar danos cerebrais causados por AVC, traumatismo craniano e até para reverter efeitos colaterais de quimioterapias”, explica Dr. Luiz Felipe.
No entanto, o especialista ressalta que, embora os resultados iniciais sejam encorajadores, é necessário um maior volume de pesquisas para confirmar a segurança e a eficácia do tratamento. “A tecnologia ainda está em desenvolvimento, e precisamos de mais testes para entender melhor seus mecanismos e garantir que ela seja segura e eficaz”, afirma.
Sobre o Dr. Luiz Felipe Carvalho
Dr. Luiz Felipe Carvalho é diretor do Departamento de Tratamento com Uso de Células-Tronco do CPAH – Centro de Pesquisa e Análise Heráclito, e possui vasto conhecimento em procedimentos cirúrgicos modernos da coluna vertebral, além de trabalhar com técnicas minimamente invasivas. Formado pela Academia Americana de Medicina Regenerativa (AABRM) e pelo grupo Latino-Americano ORTHOREGEN, ele está atualmente estruturando um serviço de Medicina Regenerativa em São Paulo voltado para o tratamento de artrose e dores crônicas osteomusculares.
Entre os pacientes notáveis tratados pelo Dr. Luiz Felipe estão o jogador de futebol Rodrigo Dourado e o tenista uruguaio Pablo Cuevas, que tem usado a terapia com células-tronco desde 2017 para melhorar seu desempenho esportivo.
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