Na maioria dos supermercados dos Estados Unidos, é comum encontrar uma seção inteira dedicada a bebidas esportivas como o Gatorade. Com suas diversas cores vibrantes, sabores variados e tampas laranjas características, a bebida está presente em campos de futebol e outros esportes, consumida por atletas de todas as idades, além de ser facilmente encontrada em máquinas de venda automática.
O Gatorade promete hidratação e reposição de nutrientes valiosos. No entanto, essas promessas podem vir com riscos à saúde, o que levou à proibição do produto em várias partes da Europa em 2012.
A empresa foi obrigada a interromper a venda de seus produtos em determinados países europeus por conter óleo vegetal bromado e os corantes artificiais amarelo 5 e 6, aditivos alimentares associados a sérios riscos à saúde. Esses ingredientes eram usados para criar as combinações de cores características da bebida. Em resposta, a empresa realizou mudanças em sua fórmula vendida na Europa ao longo do tempo.
Em 2013, o Gatorade removeu os ingredientes proibidos, o que permitiu a suspensão da maioria das restrições. No entanto, Noruega e Áustria ainda não permitem que os produtos da marca sejam vendidos em seus mercados. Mas por que esses países mantêm a proibição?
A União Europeia deu um passo importante ao proibir qualquer alimento que contenha óleo vegetal bromado. Esse óleo, utilizado como emulsificante, foi relacionado a problemas no sistema nervoso, irritações na pele, dores de cabeça, perda de coordenação motora, lapsos de memória e fadiga. O Japão também baniu essa substância, embora a FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA) ainda não tenha feito o mesmo. Após a remoção desse ingrediente, o Gatorade voltou ao mercado da maioria dos países europeus e até assinou um contrato de patrocínio com um time local de futebol naquele ano.
Outro motivo para a proibição da bebida foram os corantes artificiais amarelo 5 e 6, vetados na União Europeia em todos os alimentos voltados ao público infantil. Em muitos países do bloco, alimentos com esses ingredientes precisam ser rotulados com advertências. Contudo, Noruega e Áustria são mais rígidos e proíbem completamente sua utilização. Esses corantes podem provocar reações alérgicas em algumas pessoas e contêm benzidina 4-aminobifenil, um composto considerado cancerígeno.
Assim, enquanto em grande parte do mundo o Gatorade continua sendo uma escolha popular para reposição de eletrólitos, em certos países europeus ele permanece fora das prateleiras devido à preocupação com a saúde pública e à regulamentação rigorosa de aditivos alimentares.
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