Seu pé de manjericão fica murcho à tarde O erro pode estar na exposição ao sol do meio-dia
Já reparou como seu manjericão está lindo pela manhã, mas desanima no meio da tarde, com folhas murchas e caídas? A cena parece dramática, mas tem um motivo simples — e comum: o sol do meio-dia. Entender como o manjericão responde à luz intensa pode ser o que falta para cultivar uma planta mais viçosa e duradoura.
O manjericão adora luz. É uma planta que, no geral, se desenvolve melhor sob sol direto. Mas o detalhe que muitos ignoram é que isso não significa “sol o dia todo”. A exposição intensa entre 11h e 15h — especialmente em regiões quentes — pode causar estresse térmico. Resultado? A planta murcha como se estivesse desidratada, mesmo que o solo esteja úmido.
Se o seu manjericão está em um vaso no quintal ou na varanda, observe onde o sol bate nesse intervalo. Mudá-lo para um local onde receba sol da manhã e sombra à tarde pode resolver o problema rapidamente.
Além do murchamento temporário, o sol forte também queima as folhas mais novas do manjericão. Elas ganham manchas amareladas ou marrons, perdem o brilho e secam nas pontas. Isso prejudica a fotossíntese e afeta o sabor da planta, principalmente se você a cultiva para consumo.
Se isso já está acontecendo, vale fazer uma poda leve nas áreas danificadas e começar a proteger o vaso com uma tela de sombreamento de 50%. É um truque barato que reduz a intensidade da luz sem impedir a fotossíntese.
Um erro comum é tentar “salvar” o manjericão murcho jogando água nas horas de calor extremo. Isso, além de pouco eficiente, pode causar choque térmico ou favorecer o surgimento de fungos no solo quente e úmido.
A melhor estratégia é manter a terra levemente úmida, mas regar somente de manhã cedo ou no final da tarde, quando o sol está mais suave. Se o solo estiver encharcado, o problema pode ser outro: falta de drenagem ou raízes sufocadas.
Quem cultiva manjericão em vasos precisa ficar ainda mais atento à exposição solar. Os recipientes esquentam com facilidade, concentrando calor nas raízes. Isso acelera o murchamento e até impede o crescimento adequado.
Prefira vasos de barro, que são mais porosos e mantêm a temperatura mais estável. Evite os plásticos escuros, que esquentam muito rápido. E sempre use um bom substrato com perlita, areia ou argila expandida para garantir drenagem.
Muita gente tenta resolver o problema trocando o adubo, podando excessivamente ou até replantando. Mas se o sol for o verdadeiro vilão, nenhuma dessas ações vai funcionar de verdade. Às vezes, reposicionar o vaso 1 metro para o lado já muda totalmente a condição de luz da planta.
Observe como a luz se comporta ao longo do dia na sua casa. Um simples ajuste pode devolver a vitalidade do seu manjericão sem esforço extra — e você ainda economiza tempo e insumos.
Se você tem uma pequena horta ou jardim vertical, outra solução é usar plantas mais altas para oferecer sombra parcial ao manjericão. Ervas como alecrim ou arruda podem fazer esse papel, além de afastarem pragas naturalmente.
A estratégia funciona bem em canteiros e vasos maiores, criando um microclima mais equilibrado e imitando o ambiente de cultivo natural dessas ervas aromáticas.
Nem todo manjericão reage da mesma forma ao sol. A variedade comum (Ocimum basilicum) costuma ser mais sensível, enquanto o manjericão roxo ou o tailandês toleram melhor temperaturas altas. Se você mora em uma região muito quente, talvez valha testar outras variedades e observar o comportamento.
A resposta da planta ao ambiente pode ser o melhor indicador de qual tipo se adapta melhor à sua varanda ou quintal.
O manjericão precisa de luz para ser produtivo e aromático, mas isso não significa colocá-lo sob sol escaldante o dia todo. A chave está no equilíbrio: sol da manhã, sombra parcial à tarde e regas bem programadas.
Mais do que seguir regras rígidas, cultivar manjericão com sucesso pede observação e pequenas correções. A planta mostra o que precisa — basta olhar com atenção e ajustar o ambiente com carinho.
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