4 fatos sobre a iguana-verde que provam sua inteligência
Ela pode parecer apenas uma lagartixa gigante aos olhos desavisados, mas a iguana-verde guarda uma série de comportamentos que desafiam o estereótipo de “réptil sem emoção”. Quem já teve o privilégio de observar uma de perto — ou até de conviver com uma — sabe: há algo de sofisticado na forma como ela age, reage e aprende. A seguir, mergulhe em quatro fatos curiosos sobre essa espécie que mostram como ela é muito mais inteligente do que aparenta.
Diferente de muitos animais que se comunicam exclusivamente por sons, a iguana-verde se destaca por sua linguagem corporal rica. O movimento da cabeça — que pode parecer apenas um “aceno” aleatório — na verdade transmite mensagens distintas para outras iguanas. Uma oscilação lenta pode significar tranquilidade e aceitação, enquanto um movimento mais brusco e repetitivo serve como alerta territorial.
Além disso, elas também utilizam a coloração do corpo como forma de expressão. Em momentos de estresse, por exemplo, a tonalidade verde pode escurecer, funcionando como um sinal claro de desconforto. Esse sistema de comunicação visual mostra uma capacidade notável de interpretação social entre os indivíduos da mesma espécie.
Pesquisadores e cuidadores de iguanas notaram um padrão recorrente: esses répteis são extremamente eficientes em memorizar o caminho até locais importantes, como fontes de água ou áreas de sol. Em ambientes controlados, como viveiros domésticos ou zoológicos, a iguana rapidamente aprende onde estão os pontos de alimentação e onde é seguro descansar.
Esse comportamento revela mais do que apenas instinto — mostra uma capacidade de aprendizado espacial e de formação de hábitos. Elas ajustam sua rotina conforme o ambiente muda, um indício de inteligência adaptativa que poucos répteis demonstram com tanta clareza.
Pode parecer surpreendente, mas quem cria uma iguana-verde como animal de estimação relata experiências consistentes de reconhecimento. Após algum tempo, a iguana demonstra comportamentos diferentes com humanos específicos: aproxima-se de uns, evita outros e até demonstra relaxamento quando vê rostos familiares.
Estudos e relatos de criadores apontam que isso vai além do cheiro ou da simples associação com comida. A iguana-verde reconhece padrões visuais e auditivos, como vozes e gestos, o que demonstra uma memória de médio prazo e capacidade de associação emocional — algo raro em animais de sangue frio.
Na natureza, a iguana-verde habita florestas tropicais, mas também é encontrada em áreas urbanizadas, especialmente na América Central e do Sul. Sua presença crescente em ambientes urbanos como Miami, por exemplo, mostra uma impressionante plasticidade comportamental.
Elas aprendem a evitar ruas, a usar telhados para se aquecer e até a se alimentar de plantas ornamentais específicas que antes não faziam parte de sua dieta natural. Esse tipo de adaptação, que exige observação, tentativa e erro, é um dos melhores indicadores de inteligência animal — especialmente em répteis.
A iguana-verde nos força a rever o conceito de inteligência no reino animal. Seu comportamento reflete uma capacidade de aprendizado, memória e até empatia em níveis que não costumamos atribuir a répteis. Ao observarmos mais de perto, fica claro que não se trata apenas de um corpo exótico com escamas vibrantes, mas de uma mente que observa, escolhe e responde ao mundo ao seu redor com complexidade.
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