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Governo Federal entrega purificadores de água no Amazonas com capacidade de tratar 750 mil litros diários

 

A região Norte do Brasil, que enfrenta uma das piores secas de sua história, recebeu um reforço importante no abastecimento de água potável: 150 purificadores portáteis. O anúncio foi feito nesta terça-feira (10) pelo presidente Lula, durante uma visita à comunidade indígena em Manaquiri, no Amazonas. Ele estava acompanhado do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e outros membros do governo.

Os purificadores foram doados por empresas privadas e desenvolvidos pela startup paulista PWTech. O transporte dos equipamentos foi realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), com o município de Manaus sendo o primeiro destino das unidades. Esses dispositivos fazem parte de uma estratégia mais ampla do Governo Federal para auxiliar os estados atingidos pela seca extrema.

“Eu sei o quanto as pessoas sofrem sem acesso à água potável, e conheço os impactos disso na saúde, especialmente das crianças. Hoje, estamos trazendo esses purificadores de São Paulo para facilitar o acesso a água limpa para até cinco mil pessoas em um único dia”, declarou Lula durante o evento. O ministro Waldez Góes também destacou a relevância dos equipamentos no combate aos efeitos da seca, afirmando que eles garantirão água de qualidade em um cenário de grave escassez hídrica.

A estiagem severa tem dificultado o transporte de água para diversas localidades afetadas, mas as doações de purificadores prometem atenuar parte desse problema. Cada unidade tem tecnologia nacional, é fácil de operar e pode purificar até cinco mil litros de água por dia, contribuindo significativamente para o abastecimento das regiões em crise.

Modelos semelhantes desses purificadores foram utilizados recentemente no Rio Grande do Sul, onde 220 unidades foram entregues após as enchentes que devastaram o estado em abril deste ano.

Como funciona

Os purificadores, avaliados em aproximadamente R$ 18 mil cada, são compactos e pesam cerca de 18 quilos. Com menos de um metro de largura e 43 centímetros de altura, são ideais para o uso em áreas remotas.

Operando com energia elétrica, painéis solares, baterias ou geradores, eles são capazes de filtrar entre cinco e dez mil litros de água doce contaminada por dia, ou cerca de quatro litros por minuto. O processo de purificação segue etapas similares às de uma estação de tratamento: a água é tratada com cloro, passa por filtros que eliminam partículas maiores e, finalmente, atravessa uma membrana de ultrafiltração que remove até 99,5% das impurezas, além de eliminar completamente vírus e bactérias.

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