Nesta quinta-feira, 7, o Governo do Estado fez a entrega do passaporte de matrícula aos candidatos que foram classificados no Programa Social CNH Pai D’égua em Belém. Este documento é um pré-requisito para a etapa de matrícula que terá início no dia 18, presencialmente, no Mangueirinho. O governador Helder Barbalho e a vice-governadora Hana Ghassan deram as boas-vindas aos 20 mil classificados na “Região de Belém”.
O passaporte foi distribuído a todos os presentes na tarde de hoje, 7, no Mangueirinho. Ele contém a lista dos documentos necessários para a matrícula e a data do agendamento. Segundo Renata Coelho, diretora-geral do Detran, aqueles que não puderam estar presentes na entrega de hoje têm até o dia 13 de março, das 9h às 16h, para retirar o passaporte no Mangueirinho. “Todos os classificados terão a oportunidade de pegar o seu passaporte e esclarecer dúvidas com as autoescolas e clínicas que prestarão atendimento aos futuros habilitados”, disse ela.
O CNH Pai D’égua é um programa do Governo do Estado, coordenado pelo Detran, que oferece a Carteira Nacional de Habilitação gratuitamente para pessoas de baixa renda. O programa não só incentiva a renda por meio da CNH com atividade remunerada, mas também promove mais segurança nas vias públicas.
Diene Silva, de 28 anos, residente no Distrito de Mosqueiro, sustenta sua família – composta pelo marido e três filhos – com o Bolsa Família, programa do Governo Federal, e com a renda que obtém como manicure. Ela planeja comprar uma moto com a CNH Pai D’égua para aumentar seus ganhos. “Sempre sonhei em ter a minha CNH para poder melhorar a minha renda, mas nunca tive dinheiro para isso. Agora, graças ao Governo do Estado, vou conseguir realizar o meu sonho”, agradeceu emocionada.
Kátia Souza, artesã residente no Conjunto Tenoné, que também obterá sua CNH pela primeira vez, afirmou que usará o documento para dirigir o carro adaptado que pretende comprar devido à mobilidade reduzida causada pela paralisia infantil. “Estou muito feliz e agradecida a Deus e ao governo por essa oportunidade. Não é sempre que nós, pessoas com deficiência, somos lembrados”, comentou.