A recente decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros gerou forte reação da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA). A entidade avalia que a medida pode afetar diretamente a economia paraense, especialmente diante da importância do comércio com o mercado norte-americano para o setor produtivo estadual.
Somente no primeiro semestre de 2025, cerca de 36% das importações realizadas pelo Pará tiveram origem nos Estados Unidos, totalizando US$ 466 milhões, um aumento expressivo de 62,36% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais itens adquiridos foram soda cáustica, gás natural liquefeito, dumpers industriais e coque de petróleo calcinado, insumos cruciais para diversas cadeias produtivas no estado.
Em relação às exportações, os EUA absorveram 5,2% do total exportado pelo Pará, movimentando US$ 569 milhões e representando um crescimento de 43,08%. Os principais produtos enviados ao mercado norte-americano incluem alumina calcinada, ferro fundido, hidróxido de alumínio e alumínio não ligado.
Com esses números, o Pará figura como o 8º maior estado exportador para os EUA e o 12º em volume de importações. Municípios como Barcarena, Marabá, Breu Branco, Castanhal e Redenção lideram as transações comerciais com os norte-americanos, sendo diretamente impactados por qualquer alteração nas condições de mercado.
A FIEPA, alinhada à Confederação Nacional da Indústria (CNI), reitera que medidas comerciais desse porte devem ser precedidas por amplo diálogo e negociação. A entidade alerta que a imposição de tarifas sem justificativa econômica sólida compromete a estabilidade das cadeias produtivas e pode gerar efeitos colaterais severos, como queda nos investimentos, perda de competitividade e aumento do desemprego.
A defesa de uma relação comercial equilibrada e transparente, construída ao longo de décadas, é central para o posicionamento da indústria paraense. A FIEPA reforça a importância de manter a soberania nacional, mas também de intensificar esforços diplomáticos para garantir soluções construtivas que assegurem o desenvolvimento econômico e industrial, sem danos à balança comercial do Estado.
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