Educação

Estudantes da rede estadual escrevem livro de contos sobre o universo feminino


As práticas pedagógicas envolvendo a escrita ganharam um novo sentido na Escola Estadual Suboficial Edvaldo Brandão de Jesus, no distrito de Icoaraci, em Belém. O marco foi a produção da coletânea de contos “Quem Vai Me Ouvir?”. O livro, inicialmente em formato digital, reúne 15 textos sobre o universo feminino, escritos por estudantes do terceiro ano do Ensino Médio da escola.

A iniciativa, que é fruto de um projeto em parceria com a escritora paraense Solange Reis, pretende incentivar à reflexão e desmistificação acerca das temáticas que vão fortalecer o conhecimento sobre o gênero literário.

A diretora Heliana Bitencourt falou sobre o processo de aprendizagem dentro e fora do espaço escolar. Também destacou a satisfação em ver a obra publicada. “Temos, também, como eixo a ocupação de espaços de lazer, de cultura e de poder dentro de Belém. E a biblioteca pública, onde se processou o projeto, é um desses espaços. A publicação da obra é o ápice da nossa atuação enquanto espaço de saberes. É a sensação de que estamos no caminho certo”, disse ela.

Já a professora de Língua Portuguesa, Vanessa Milhomes Gualberto, falou sobre a importância do projeto para o desenvolvimento pessoal e acadêmico, tanto dos alunos quanto dos educadores.

“Acredito que projetos como esse só contribuem para o nosso crescimento pessoal, intelectual e social, sem falar no desenvolvimento de nossas habilidades de comunicação, escrita, leitura e compreensão. Ambos saem ganhando, professores, alunos, escola”, ressaltou a professora.

O encontro foi realizado na Biblioteca Municipal Avertano Rocha, no distrito de Icoaraci e proporcionou aos estudantes vários momentos de interação e aprendizagem.

A aluna Tainá Henriane Pereira, do terceiro ano, é uma das participantes e falou sobre o conhecimento adquirido no projeto e a satisfação em participar. “Além de aprender na teoria como se dava o processo de construção de um conto, nós também pudemos aprender na prática, fazendo nosso próprio conto. Foi uma experiência marcante, que nos proporcionou um mergulho nesse mundo da escrita”, disse ela entusiasmada.

Texto de Clayton Santos, com colaboração de Igor Oliveira (Estagiário/Ascom Seduc)


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