O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), localizado em Belém, realizou nesta semana a primeira edição do Projeto “Pequeno Cientista”. Idealizada pela equipe do Posto de Coleta Laboratório do hospital, a iniciativa busca estimular o raciocínio científico e contribuir com a formação escolar de crianças e adolescentes assistidos na unidade. As atividades práticas serão desenvolvidas em sala de aula pelos profissionais do Laboratório de Análises Clínicas, do Escritório de Experiência do Paciente (EEP), com apoio dos professores da Classe Hospitalar Profº Roberto França.
Durante a aula inaugural, os alunos, todos trajados com os equipamentos de proteção individual (EPIs), observaram em detalhes as amostras de água contaminada, de sangue, de uma formiga e de uma folha, sob as lentes de um microscópio, que foi adquirido pelo hospital especialmente para auxiliar nas atividades.
“Trouxemos temas que eles aprendem em sala de aula, sobretudo focamos num mundo microscópico, um mundo que não podem ver a olho nu”, disse coordenador do Serviço de Apoio ao Diagnóstico Terapêutico do HOIOL (SADT), Márcio Moraes, que é farmacêutico bioquímico.
Na primeira aula, realizada na última quinta-feira (17), os alunos-pacientes analisaram amostras de alíquotas de água contaminada para mostrar o que havia no líquido e que não poderia ser visualizado sem o instrumento óptico. As crianças e adolescentes se surpreenderam com a quantidade micróbios, sujeira e bactérias presentes na água suja. De uma forma criativa, a classe do ensino básico aprendeu mais sobre a importância da lavagem das mãos e da higiene pessoal na preservação da saúde deles.
“É aquela coisa que a gente aprende na aula de ciências, mas expomos na prática. E além disso, trouxemos também a amostra de uma gota de sangue para mostrar como são as células sanguíneas. Então, no início da aula, eu perguntei quem já tinha feito transfusão justamente por fazer parte da rotina deles no hospital. Assim, conseguiram visualizar as células sanguíneas da mesma maneira que visualizamos em laboratório e aprenderam sobre a importância delas”, afirmou.
Os pequenos cientistas ainda puderam verificar a complexidade da estrutura de um inseto bem comum, e também de uma bactéria, reforçando o aprendizado sobre a necessidade do uso das máscaras durante o tratamento oncológico a fim de se prevenirem de doenças infectocontagiosas, especialmente durante o tratamento quimioterápico e das doenças oncohematológicas, que afetam a imunidade desses pacientes.
2João Victor sonha em ser cientista para ajudar a curar doenças Foto: Leila Cruz/ Ascom HoiolEm tratamento contra leucemia, o aluno do 2º ano do ensino fundamental, João Victor, ficou encantado e curioso a respeito do que conheceu. “Eu gostei de ver a formiga. Ela é feia e muito peluda. Sempre quis ser cientista, meu sonho é descobrir a cura do câncer”, disse o menino ao surpreender todos com a resposta.
“Estamos despertando em nossos alunos esse lado cientista que todos nós temos. O objetivo é mostrar os conteúdos teóricos de um jeito prático e promover a base de assuntos da área de saúde com a educação. A proposta é abrir para todos os alunos assistidos, do ensino fundamental ao médio”, explicou Ana Elvira dos Santos, professora da Classe Hospitalar.
Um exemplar que também despertou o interesse foi uma folha. Isso porque os pequenos puderam conhecer, em detalhes, as estruturas internas, com vasos que levam alimentos para o vegetal, como acontece com um ser humano ou um animal.
“A ideia é que o projeto seja realizado a cada dois meses. Felizmente teve uma boa aceitação. As crianças são curiosas por natureza e fizeram muitas perguntas. O conhecimento sempre agrega em todas as fases do desenvolvimento infantil”, afirmou Elizabeth Cabeça, membro do Escritório de Experiência do Paciente (EEP).
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