Os membros do Conselho de Desenvolvimento Urbano de Belém (CDU) se reuniram na tarde desta terça-feira, 7, no auditório do Gabinete Municipal, para debater o projeto da Bacia Hidrográfica do Mata Fome, juntamente com representantes dos moradores da área e instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Ministério Público Estadual (MPEPA).
Na reunião, extraordinária, foram apresentados os estudos feitos pela Prefeitura de Belém, por meio da equipe de Projetos Especiais, na área do Mata Fome e que irão basear o projeto da obra geral no local. A intervenção prevê saneamento total, recuperação dos rios e mobilidade na área com ciclovias.
Empenho da Prefeitura
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, destacou o empenho da Prefeitura em assinar o contrato de financiamento com o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). “Tapanã, Pratinha, São Clemente e Parque Verde esperam muito por essa obra”, declarou Edmilson. “Esperamos em breve assinar com o Fonplata: estamos cumprindo um conjunto de exigências do banco e do Governo Federal para sacramentar logo esse projeto”.
O projeto
O projeto da Bacia do Mata Fome vai beneficiar mais de 10 mil moradores da área, que abrange quatro bairros. Foi apresentada a situação atual de toda a área, com casas de palafitas, falta de saneamento e pavimentação.
Umas das abordagens da Prefeitura sobre a área é o aspecto social e o projeto irá priorizar os moradores. “Vamos fomentar políticas de geração de renda por meio de qualificação profissional com a intermediação da mão de obra. Além de fortalecer e integrar as regiões das ilhas”, comentou José Raiol, responsável pela equipe de Projetos Especiais da Prefeitura.
O locutor Raimundo Silva, de 38 anos, é morador da comunidade Jardim Uberaba, no bairro do Tapanã. Raimundo participou da reunião como liderança comunitária e comentou sobre as dificuldades enfrentadas pelos moradores da área, principalmente pela falta de saneamento. Mas destacou a iniciativa da gestão municipal em mudar essa realidade.
“Hoje a principal dificuldade é o saneamento básico. A iniciativa da Prefeitura é excelente. É um projeto audacioso e que a gestão teve a coragem de tirar do papel e dialogar com a comunidade. Já espermos mais de 30 anos por isso”, comentou Raimundo.
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