Como fazer muda de jiboia com galho na água e enraizar em 1 semana - Imagem gerada por IA
Cultivar plantas dentro de casa é como abrir pequenas janelas para a natureza — e poucas são tão generosas e fáceis quanto a jiboia. Quem já teve uma dessas trepadeiras tropicais sabe: basta um galhinho na água para ela começar a criar raízes em poucos dias. Mas será que todo mundo sabe o jeito certo de fazer isso dar certo já na primeira tentativa? Neste artigo, vamos mostrar como fazer muda de jiboia com galho direto na água, com um passo a passo prático e certeiro.
O segredo da multiplicação da jiboia está nos nós — aqueles pequenos “gominhos” por onde brotam folhas e raízes. Para fazer uma muda com sucesso, o primeiro passo é escolher um galho saudável da planta-mãe, com ao menos 2 ou 3 nós bem visíveis. Use uma tesoura de poda limpa para cortar logo abaixo de um nó. Esse detalhe é importante porque as raízes sempre nascem a partir desse ponto.
Depois do corte, retire as folhas da parte inferior do galho, deixando livres os nós que vão ficar submersos. Em seguida, coloque a estaca num copo ou garrafa de vidro com água limpa, cobrindo apenas até a metade do caule. O ideal é que pelo menos um nó fique dentro da água — é dali que virão as novas raízes.
Embora a jiboia seja resistente e de baixa manutenção, ela tem suas preferências. Para a muda enraizar com rapidez, deixe o recipiente em um local iluminado, mas sem sol direto. Uma janela com luz difusa é o ambiente perfeito.
Troque a água a cada dois ou três dias, sempre que ela começar a ficar turva. Isso evita o acúmulo de bactérias que podem prejudicar a formação das raízes. Com esses cuidados simples, é possível ver os primeiros fios brancos surgindo já na primeira semana — um verdadeiro espetáculo para quem ama plantas.
Quer ver sua jiboia criar raízes ainda mais rápido? Use água filtrada e morna no primeiro dia — isso estimula a atividade celular da planta. Outra dica eficaz é adicionar uma gotinha de água oxigenada (volume 10) para evitar fungos, ou ainda algumas gotinhas de extrato de própolis, que tem ação antifúngica natural.
Se tiver em casa, você também pode mergulhar o galhinho em um pouco de canela em pó antes de colocar na água. A canela é um enraizador natural e ajuda a proteger contra possíveis infecções.
Em cerca de 10 a 20 dias, dependendo da temperatura e da luz do ambiente, sua jiboia estará com raízes visivelmente desenvolvidas — com mais de 3 cm de comprimento. Esse é o momento ideal para o transplante.
Você pode escolher entre manter a jiboia na água por tempo indefinido — ela vive bem assim — ou levá-la para um vasinho com terra. Se optar pela terra, use um substrato leve e bem drenado, composto por terra vegetal, areia grossa e um pouco de fibra de coco ou húmus de minhoca. Regue nos primeiros dias com frequência, mas evite encharcar.
Plantar jiboia na água tem uma vantagem estética: você acompanha o crescimento das raízes e pode exibir a planta em recipientes de vidro decorativos. No entanto, ela tende a crescer mais lentamente e precisa de trocas de água regulares.
Na terra, a jiboia ganha mais vigor e velocidade de crescimento. Com boa luminosidade e rega semanal, ela se transforma em uma trepadeira exuberante que pode ser guiada em paredes, estantes e suportes. A escolha entre um ou outro vai depender do seu estilo e do espaço disponível.
Um dos erros mais comuns é submergir folhas na água junto com os nós. Isso acelera o apodrecimento da estaca. Também é importante evitar deixar o recipiente em locais abafados ou com pouca luz — a falta de ventilação e luminosidade favorece o crescimento de fungos.
Outro deslize comum é cortar galhos sem nó visível. Lembre-se: sem nó, não há enraizamento.
Sim! A jiboia é tão adaptável que pode ser propagada em qualquer estação. No entanto, a primavera e o verão oferecem condições ideais: mais calor e luz natural, o que acelera o processo. No outono e inverno, o enraizamento pode levar um pouco mais de tempo, mas ainda assim funciona bem.
Fazer muda de jiboia é mais do que uma técnica de jardinagem. É um gesto de generosidade com a natureza e, muitas vezes, com outras pessoas. Afinal, quem nunca ganhou ou presenteou alguém com um galhinho enraizado? É um jeito simples e simbólico de espalhar vida — e com ela, beleza, purificação do ar e conexão com o verde.
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