Como cuidar bem da zamioculca mesmo com apenas uma rega por semana
Ela está ali no canto da sala, elegante, brilhando mesmo quando você esquece de molhar. A zamioculca é quase um milagre verde para quem vive no corre-corre — e sim, ela pode ser perfeitamente saudável mesmo com uma única rega por semana. Mas para isso, alguns cuidados simples (e certeiros) fazem toda a diferença.
A zamioculca não é qualquer planta. Nativa de regiões tropicais da África, ela desenvolveu raízes tuberosas que funcionam como reservatórios de água — quase como um “coração subterrâneo” que pulsa lentamente, permitindo que ela sobreviva a longos períodos de seca. Por isso, regar em excesso é mais perigoso do que esquecer de regar.
Se você só pode molhá-la uma vez por semana, ótimo. Mas é preciso garantir que essa única rega seja feita corretamente: com água suficiente para umedecer bem o substrato, mas sem encharcar. O excesso fica acumulado no fundo do vaso, e aí vem o apodrecimento.
Escolher o substrato certo é o pilar do sucesso. A zamioculca precisa de um solo leve, arejado, que permita a drenagem rápida da água. Misturas com terra vegetal, perlita e areia grossa funcionam muito bem.
Evite substratos pesados, como barro ou terra do quintal, que compactam e mantêm a umidade por tempo demais. Um bom teste é regar e observar se a água escorre rapidamente pelos furos do vaso — se ela demora, está na hora de mudar o solo.
Ela tolera sombra? Sim. Mas isso não significa que deve ser esquecida num canto escuro. A zamioculca gosta de luz indireta abundante — um ambiente claro, mas sem sol direto nas folhas.
O ideal é deixá-la próxima a uma janela com cortina translúcida ou num local bem iluminado. Isso faz com que as folhas fiquem mais verdes, brilhantes e saudáveis, mesmo com regas espaçadas. Ambientes escuros forçam a planta a economizar energia, o que a torna mais suscetível a pragas.
No dia da rega, siga este passo a passo:
Coloque a planta em um local que permita o escoamento da água.
Use água em temperatura ambiente.
Regue devagar, até que o excesso comece a sair pelos furos do vaso.
Deixe escorrer bem e, só então, coloque a planta de volta no cachepô.
Nunca deixe o vaso encharcado dentro de um cachepô sem drenagem — isso é uma receita certa para o apodrecimento das raízes.
Mesmo com cuidados mínimos, a zamioculca costuma dar sinais quando algo não vai bem. Folhas amareladas podem indicar excesso de água. Folhas murchas ou enrugadas, por outro lado, podem sinalizar seca prolongada ou ambiente muito seco.
Manchas escuras ou odor estranho são alertas de que o substrato está mofando — o que, com uma única rega semanal, pode ser evitado escolhendo bem o vaso e o solo.
Os vasos de cerâmica transpiram mais e ajudam na secagem do solo, o que pode ser uma vantagem para quem tem tendência a regar demais. Já os vasos plásticos retêm um pouco mais de umidade, o que pode ser bom se o ambiente for muito seco.
Ambos funcionam — o importante é que tenham furos de drenagem eficientes. Cachepôs decorativos devem ser sempre usados com pratinho ou suporte para evitar que a água fique em contato direto com o fundo do vaso.
Com pouca rega, o adubo também precisa ser equilibrado. Use fertilizantes líquidos diluídos uma vez por mês durante a primavera e o verão. No outono e inverno, a planta entra em ritmo mais lento e você pode suspender a adubação.
Evite adubos fortes ou em excesso: eles podem acumular sais no solo e queimar as raízes, o que é ainda mais grave em substratos pouco irrigados.
A beleza da zamioculca está justamente na simplicidade. Com uma única rega semanal, substrato bem escolhido e luz indireta, ela pode crescer forte, com folhas brilhantes e aspecto saudável por muitos anos. Ideal para quem não tem tempo, mas não abre mão de um toque verde e sofisticado em casa.
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