A Prefeitura de Belém começou nesta terça-feira (18), a Avaliação Diagnóstica Belém 2025 para alunos da rede municipal de ensino. São três dias de aplicação das provas propostas pela Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Semec) para avaliar o nível de aprendizagem dos estudantes.
O exame compreende uma prova com 40 questões de Língua Portuguesa e Matemática, aplicada nas salas de aula para os alunos, dentro do horário de aula dos estudantes.
Na Escola Municipal Padre Leandro, no bairro do Guamá, as alunas Mayara Valentina Borralho e Alice Gabriela Costa, ambas de 8 anos, estudantes do 3° ano, consideraram a prova fácil, apesar de admitirem um pouco de nervosismo. “Eu fiquei no início um pouquinho nervosa, mas achei fácil e bem prática”, disse Mayara. “A prova tinha umas três questões difíceis, o resto foi bem fácil. Eu amei”, comentou Alice.
Com a Avaliação Diagnóstica Belém 2025, a intenção é identificar as necessidades educacionais dos alunos para construir um planejamento adequados a essa realidade e melhorar o desempenho dos estudantes.
“É fundamental que a gente entenda em qual estágio o nosso estudante está, o que eles sabem e o que não sabem, para que a gente consiga apoiar nossos professores em sala de aula com informações, para que eles tenham mais assertividade no trabalho com os alunos”, afirmou o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Patrick Tranjan.
Na última avaliação do Índice do Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado em 2024 referente ao ano de 2023, Belém teve a 3° pior nota entre as capitais brasileiras. Além disso, 50% dos estudantes da rede municipal não conseguem se alfabetizar no tempo certo.
A partir dos resultados da avaliação a intenção é oferecer condições e informações para garantir a realização da alfabetização dos alunos no tempo certo para a idade. Para quem avançou sem uma alfabetização adequada, a Semec pretende assegurar uma recomposição desse aprendizado para ninguém ficar para trás.
Outra questão da avaliação diagnóstica é verificar o entendimento dos alunos sobre temas transversais, que envolvem a Psicologia e a Assistência Social. “É saber qual o entendimento dessas crianças sobre bullying, racismo, preconceito, desses temas transversais, para unir a Assistência Social, a Psicologia e a Pedagogia no suporte para esses estudantes”, disse Sandra Janssen, assistente social das escolas municipais do DAGUA.
A aplicação das provas para os estudantes continua nas escolas municipais nesta quarta (19) e quinta (20).
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