O Campo de Búzios, situado na Bacia de Santos e reconhecido como o maior em águas ultraprofundas no mundo, celebrou no final de março a notável conquista de produzir 1 bilhão de barris de petróleo, conforme divulgado pela Petrobras nesta segunda-feira (15).
Em junho do ano anterior, Búzios já havia atingido a impressionante marca de 1 bilhão de barris de óleo equivalente, englobando tanto a produção de óleo em barris quanto a de gás natural, convertida para barris equivalentes de óleo (boe). Agora, o marco se refere exclusivamente à produção de petróleo.
Operado pela Petrobras em conjunto com a Pré-Sal Petróleo (PPSA), além das companhias chinesas CNOOC e CNODC, o Campo de Búzios iniciou suas operações em 2018 e mantém a produção em cinco unidades distintas, conhecidas como FPSOs (navios-plataformas) P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso.
Para se ter uma noção da magnitude desse campo, a Petrobras compara a espessura de seu reservatório à altura do Pão de Açúcar, enquanto sua extensão corresponde a mais do que o dobro da Baía de Guanabara. Localizado a 180 km da costa, em profundidades superiores a 2 mil metros, Búzios impressiona tanto pela sua grandiosidade quanto pela complexidade operacional.
Expansão em curso
Búzios é reconhecido como o maior campo de petróleo do mundo em águas ultraprofundas, tanto em extensão quanto em reservas. No entanto, apesar de sua magnitude, ainda não detém o título de campo mais produtivo do Brasil, posição atualmente ocupada pelo Campo de Tupi, que representou um quarto (25%) da produção marítima de óleo e gás do Brasil no último ano, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), enquanto a contribuição de Búzios correspondeu a cerca de 18%.
A explicação para essa diferença reside no fato de que Tupi entrou em operação antes de Búzios. Contudo, as perspectivas indicam uma mudança nesse cenário. De acordo com a ANP, em 2023, a produção de petróleo do Campo de Búzios registrou um aumento de 10,28%, enquanto a do Campo de Tupi apresentou uma redução de 3,5%.
A Petrobras projeta ainda uma expansão significativa na produção do Campo de Búzios, com a instalação de novos sistemas de produção nos próximos anos. Estima-se que a capacidade de produção do campo alcance a marca de 2 milhões de barris de óleo por dia até 2030, consolidando assim sua posição como um dos principais ativos petrolíferos do país.
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