O calor intenso está tomando conta de grandes partes do Hemisfério Norte, enquanto várias outras regiões enfrentam fortes chuvas e inundações trágicas.
Os dados preliminares reunidos pela Organização Meteorológica Mundial revelam que junho teve a temperatura média global mais quente já registrada. A tendência continuou nas primeiras semanas de julho.
Segundo o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, a agência está intensificando esforços para “ajudar a sociedade a se adaptar ao que infelizmente está se tornando o novo normal.”
Há previsão de temperaturas elevadas na região do Mediterrâneo pelo menos durante as próximas duas semanas, chegando até 5°C acima da média histórica.
O Serviço de Gestão de Emergências Copernicus, da União Europeia, alertou para um perigo “extremo” de incêndios na maior parte do Península Ibérica, com um perigo “muito extremo” em partes de Espanha.
Segundo a OMM, o Mar Mediterrâneo deve atingir temperaturas excepcionalmente altas nos próximos dias e semanas. Os impactos das ondas de calor marinhas incluem migração de espécies e extinções, além da chegada de espécies invasoras, com consequências para a pesca e aquicultura.
O norte da África também enfrenta altas temperaturas. O serviço meteorológico marroquino emitiu um alerta vermelho para calor extremo no sul do país em 13 de julho, com temperaturas máximas de 44°C a 49°C.
O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos afirma que uma onda de calor generalizada está se intensificando no sul do país, com possibilidade de recordes históricos de temperatura em diversos locais. As áreas de risco no sudoeste americano incluem Califórnia, sul de Nevada e Arizona.
No Canadá, incêndios florestais recordes continuam queimando grandes áreas de mata. Mais de 500 episódios estavam em curso até 11 de julho.
De acordo com o Centro Interagências Canadense de Incêndios Florestais, mais de 9 milhões de hectares já queimaram em 2023, em comparação com a média de 10 anos de cerca de 800 mil hectares.
Partes da China, incluindo a capital Pequim, também sofreram com uma onda de calor prolongada.
A OMM lembra que, à medida que o planeta aquece, maior a chance de chuvas cada vez mais intensas e frequentes. No nordeste dos EUA, partes da Nova Inglaterra estão enfrentando chuvas torrenciais após graves inundações no início de julho e o estado de Nova York emitiu emergência de inundação.
No norte da Índia, estradas e pontes desabaram e casas foram arrastadas enquanto rios transbordavam durante fortes chuvas de monções e inundações que mataram dezenas de pessoas.
As inundações no noroeste da China mataram cerca de 15 pessoas, levando o presidente Xi Jinping a pedir maiores esforços para proteger a população de condições climáticas extremas.
A Agência Meteorológica Japonesa, JMA, emitiu alertas de emergência de chuva forte, na segunda-feira, para as Prefeituras de Fukuoka e Oita, em Kyushu, a terceira maior ilha do país.
Taalas afirma que, o clima extremo está tendo um grande impacto na saúde humana, ecossistemas, economias, agricultura, energia e abastecimento de água. Para ele, isso ressalta “a crescente urgência de reduzir as emissões de gases de efeito estufa o mais rápido e profundamente possível.”
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