Ao aliar novas tecnologias ao ensino, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec), tem avançado na aprendizagem de estudantes, especialmente nas áreas de ciências e matemática. “São mais de dois anos de trabalho intenso para superar desafios e alcançar resultados exitosos”, comemora Geldes Castro, coordenador do Centro Educacional de Inovação Tecnológica e Computacional (Cetec), vinculado à Semec, que organiza toda a informática educativa, inclusiva e digital da rede municipal de ensino de Belém.
O Cetec – antes denominado Núcleo de Informática Educativa (Nied) – além de planejar, sistematizar e desenvolver projetos de robótica, produção e criação de vídeos, promoção das Olimpíadas de Matemática, promove formação permanente para professores, diretores e coordenadores da rede municipal de ensino, no âmbito de inovações tecnológicas na educação. Mais um compromisso da gestão com a educação pública de qualidade, digital e inclusiva, amplamente atestada por meio de projetos reconhecidos, a exemplo do “Robótica Educativa”, destaque em competições internacionais.
Ver-a-Tech – Em maio deste ano, o Cetec apresentou o projeto Ver-a-Tech, destinado aos estudantes do Ensino Fundamental e os da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai) para ampliar o acesso às novas tecnologias aplicadas no âmbito educacional e fortalecer a inclusão no mundo digital, facilitando a aprendizagem, em particular, da matemática, cálculo e raciocínio lógico de forma mais atrativa.
Ele é desenvolvido com a metodologia pedagógica denominada Edutech Amazon que traz diversas ferramentas como o Matematicando, Miritiboard VR, Laboratório Maker, além da implantação da plataforma digital Google for Education. As atividades propostas pelo Matematicando são realizadas por meio do livro A Nova Tabuada Matematicando e de um aplicativo, seguindo as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a Educação Básica. Os óculos MiritiBoard aliado ao aplicativo Aluno VR para celular, garante a imersão de estudantes e professores em diferentes ambientes virtuais do mundo, tornando o processo de ensinar e aprender muito mais interessante.
Suporte técnico – O projeto tem como suporte o Laboratório Móvel Maker Miritiboard, um carrinho móvel que traz smartphones com os aplicativos já instalados e configurados, além de óculos de realidade virtual feitos de Miriti, batizado de Miritiboard VR, que garante aos estudantes o acesso ao aplicativo “GeoMeta: Aprenda Geometria no Metaverso”. O aplicativo utiliza inteligência artificial (IA) para simular e replicar ambientes virtuais tridimensionais (3D) de aprendizagem, bem como reconhecer padrões em streaming nos ambientes de realidade virtual (VR) e aumentada (AR), criados a partir de cenas e objetos do dia a dia e de paisagens e contextos da Amazônia.
A estudante Isabela Moraes, 14, da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Alfredo Chaves, localizada no distrito de Icoaraci, avalia positivamente o uso da tecnologia no ensino diário. “Esse programa é muito inovador e, cada vez mais, a tecnologia tem tomado conta do que nós fazemos. Eu achei muito legal porque ajuda no nosso ensino”, destaca
Formação – “Os cursos importam para difundir e trazer para dentro das escolas, as práticas de uso das ferramentas digitais educacionais”, explica Thiago Miranda, coordenador do Curso de Formação de Professores em Tecnologias na Educação (CFTEC). “A ideia é promover o aprendizado baseado em tecnologias digitais para que o professor utilize as salas de Informática Educativa (SIE) como área integradora de projetos na esfera educacional, e importante na mediação das vivências, disseminação e contextualização no uso de tecnologias na educação e no processo de ensino e aprendizagem de forma interdisciplinar”, completa o professor.
Para a professora Vanessa Teixeira, da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Helder Fialho, o curso formativo trouxe um olhar diferenciado sobre a informática educativa. “Eu tinha noções básicas de computação, mas o curso ajuda como usar essa ferramenta tão importante, que é o computador, em atividades com os estudantes”.
Mite – O Cetec coordenou este ano, a 1ª Mostra de Inovação e Tecnologia em Educação da Rede Municipal de Belém (Mite), para valorizar e apoiar projetos de implantação e disseminação de práticas educacionais voltadas à aprendizagem ativa de Steam (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).
O encontro reuniu educadores e estudantes para apresentação de projetos que referenciam os avanços tecnológicos que, aliados à criatividade, são pilares fundamentais para promover uma educação de qualidade, inclusiva e conectada com as demandas do mundo contemporâneo, compromisso da gestão atual.
Educação de qualidade e inclusiva
A secretária municipal de Educação, Araceli Lemos, reforça o compromisso da Prefeitura de Belém em oferecer uma educação de qualidade aos estudantes das escolas municipais.”Precisamos combater o mau uso dessas ferramentas e vocês professores das nossas salas de informática têm um papel importante na luta contra a cultura do ódio que foi disseminada nas redes sociais”, ressalta Araceli, ao acrescentar que “nosso princípio é levar mais e melhor educação para os nossos estudantes”.
O projeto de expansão de salas de informática nas escolas já chegou em 65 unidades educativas. A meta é alcançar, até o final do ano, todas as escolas de ensino fundamental da rede municipal de Belém.
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