Curiosidades

Qual o material da Estátua da Liberdade e por que ela está sempre verde


A Estátua da Liberdade é um dos monumentos mais icônicos do mundo, e sua coloração esverdeada é um dos aspectos mais curiosos sobre sua estrutura. Construída para simbolizar a liberdade e a esperança, a obra apresenta uma composição meticulosa de materiais que garantem sua durabilidade ao longo dos séculos.

Os principais materiais utilizados na construção

O exterior da estátua foi feito com chapas de cobre, um metal escolhido por sua maleabilidade e resistência. Para sustentar toda a estrutura, foi criada uma armação interna de ferro, projetada pelo renomado engenheiro Gustave Eiffel. Essa combinação de materiais permitiu que a obra suportasse ventos fortes e a ação do tempo sem comprometer sua forma original.

O papel do cobre na coloração esverdeada

Quando foi inaugurada, a superfície de cobre tinha uma coloração marrom-avermelhada, semelhante a uma moeda nova. No entanto, com o passar dos anos, a exposição ao ar, umidade e poluentes químicos provocou um processo de oxidação. Essa reação química formou uma camada protetora chamada pátina, que dá ao monumento sua aparência esverdeada.

Como a pátina protege a estrutura

Diferente da corrosão que deteriora metais como ferro e aço, a pátina age como uma barreira natural que impede danos mais profundos ao cobre. Essa camada protege a Estátua da Liberdade contra os efeitos nocivos do clima, reduzindo significativamente a necessidade de manutenções frequentes e preservando sua integridade.

Outros materiais utilizados no monumento

  • Ferro: Forma a estrutura interna de suporte e estabilidade.
  • Concreto: Utilizado na base do pedestal para garantir firmeza.
  • Ouro: Uma fina camada de ouro cobre a chama da tocha desde a restauração de 1986, realçando seu brilho.

Mudanças ao longo do tempo

Desde sua inauguração, a Estátua da Liberdade passou por diversas reformas e melhorias. Durante o século XX, a estrutura de ferro foi reforçada para prevenir desgastes. No centenário da obra, em 1986, foi feita uma grande restauração, que incluiu a substituição da tocha original por uma nova versão revestida com folha de ouro.

A coloração esverdeada se tornou um dos traços mais característicos do monumento e que gera muita curiosidade, sendo um símbolo de resistência e permanência. Mesmo com o passar dos anos, a estrutura continua a impressionar visitantes do mundo todo com sua imponência e história.

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Fabiano Souza

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