O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta quinta-feira, 12 de setembro, de uma cerimônia especial no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que marcou o retorno do manto Tupinambá ao Brasil. O item sagrado, que simboliza a identidade, memória e pertencimento dos povos indígenas brasileiros, estava fora do país há quase 400 anos. O evento reuniu autoridades do governo federal e uma comitiva de cerca de 170 membros do povo Tupinambá, que viajaram de Olivença, na Bahia, para reencontrar o manto.
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, destacou a importância histórica desse momento: “Vejo o retorno do manto como o início de um processo que pode criar protocolos para o acesso a diversas peças sagradas para nós, indígenas, tanto no Brasil quanto no exterior.”
O manto, uma peça de aproximadamente 1,20 metro de altura por 80 centímetros de largura, confeccionado principalmente com penas de guarás e outras aves como araras e papagaios, estava sob a guarda do Museu Nacional da Dinamarca desde 1689. Ele foi trazido de volta ao Brasil graças à cooperação entre diversas instituições dos dois países, incluindo o Ministério das Relações Exteriores e lideranças indígenas Tupinambá.
Desde julho, o manto está sendo mantido em um ambiente controlado no Museu Nacional, onde passa por um processo de preservação realizado pela equipe de restauração da instituição. A peça não está em exibição pública, mas será uma das atrações principais quando as novas exposições do museu forem inauguradas em 2026, após a reconstrução do Paço de São Cristóvão, destruído por um incêndio em 2018.
A comitiva Tupinambá, que chegou ao Rio de Janeiro no dia 7 de setembro, teve a oportunidade de realizar rituais e cerimônias em torno do manto nos dias que antecederam a cerimônia oficial. Essa conexão espiritual foi articulada pelo Ministério dos Povos Indígenas, que facilitou o diálogo entre as comunidades indígenas e o Museu Nacional, garantindo que os rituais pudessem ser realizados em conformidade com as tradições.
O retorno do manto Tupinambá ao Brasil se dá em um momento em que o Museu Nacional passa por um intenso processo de reconstrução. Após o incêndio que destruiu 85% do seu acervo em 2018, o museu está sendo reestruturado com investimentos do Ministério da Educação, que já destinou R$ 45,5 milhões para as obras. O objetivo do governo é finalizar a reconstrução e reabrir o museu ao público até 2026, com o apoio de parceiros públicos e privados.
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