A Comunidade Indígena Borari, situada em Santarém e a comunidade quilombola África e Laranjituba, localizada em Moju foram os roteiros selecionados do estado do Pará para o Projeto Experiências do Brasil Original (EBO), desenvolvido pelo Ministério do Turismo (MTur) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF).
As visitas de campo, para início dos diagnósticos dos roteiros escolhidos para integrarem o Projeto, começaram no dia 17 de julho e vão até dia 4 de agosto. Os técnicos do Ministério do Turismo e da Universidade visitarão duas comunidades indígenas e duas comunidades quilombolas que estão cotadas para fazer parte da ação turística do governo federal. Também receberão as visitas dos técnicos a Comunidade Indígena Raposa I, em Roraima, no município de Normandia e Quilombo Povoado Moinho, em Goiás, no município de Alto Paraíso.
A comunidade África realiza trabalhos neste segmento há quase 21 anos. No território, é possível acompanhar e participar do dia a dia dos moradores que colhem açaí, produzem farinha e extraem o barro para produção do artesanato em cerâmica.
“Ser indicado e participar de um projeto tão importante deixa a gente muito contente, porque para além das lutas, dos trabalhos ao longo de anos representa reconhecimento pela ancestralidade, pela educação ambiental e avanços. A expectativa é que essa visibilidade possa ser convertidas em oportunidades para essa gente que é relegada ao descaso”, sintetizou Raimundo Magno, representante da comunidade e consultor de projetos da Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombo do Pará (Malungu).
“Esperamos que essa visita crie interesse em parceiros e visitantes, porque cada vez que visitam as divisas, conseguimos melhorar a estrutura para além do turista, mas para a comunidade que está lá no dia a dia”, complementa Raimundo Magno.
Experiências do Brasil Original – O projeto tem como objetivo, ampliar e diversificar a oferta turística brasileira por meio do desenvolvimento de experiências turísticas memoráveis ofertadas por povos Indígenas e comunidades quilombolas em seus territórios. O projeto visa fortalecer o mercado do turismo interno e de base comunitária, para que esses roteiros passem a compor a oferta competitiva e inovadora de produtos e serviços turísticos do Brasil.
A proposta busca também dar visibilidade a sóciobiodiversidade brasileira, com a valorização da cultura e das tradições e o fomento a fontes alternativas de renda por meio de apoio e capacitação de integrantes dos povos Indígenas e comunidades quilombolas brasileiras para a criação e o aprimoramento de experiências turísticas que estejam aptas à comercialização.
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