O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) recebeu, nesta terça-feira (1º), em Belém, a equipe do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a reunião de “kickoff” da parceria entre as instituições. O encontro marcou o início oficial do projeto de estruturação das concessões florestais no estado, consolidando as diretrizes e responsabilidades das partes envolvidas.
Os trabalhos serão conduzidos pela Diretoria de Gestão de Florestas Públicas de Produção (DGFLOP) do Ideflor-Bio, responsável pelo gerenciamento dos processos de concessão florestais estaduais. Durante a reunião, foram discutidos os primeiros passos da implementação do Acordo de Cooperação Técnica (ACT), assinado em fevereiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Helder Barbalho e representantes das instituições.
O ACT prevê que o BNDES oferecerá suporte técnico na avaliação, estruturação e implementação das concessões florestais em uma área de efetivo manejo de aproximadamente 530.000 ha. O objetivo é garantir um modelo sustentável de exploração, permitindo o uso econômico da floresta sem comprometer sua preservação e equilíbrio ecológico.
Duas Unidades de Conservação (UCs) de Uso Sustentável serão contempladas: a Floresta Estadual (Flota) do Paru, que abrange mais de 3 milhões de hectares na região oeste paraense, e a Flota do Iriri, em Altamira, na região sudoeste, com 440 mil hectares. Juntas, essas áreas ocupam um território equivalente ao estado do Rio de Janeiro.
O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, ressaltou a importância da iniciativa para o desenvolvimento sustentável do estado. “A concessão florestal é um instrumento essencial para aliar conservação ambiental e desenvolvimento econômico. Com esse modelo, garantimos que as florestas permaneçam produtivas e contribuam para a geração de empregos e renda, especialmente para as comunidades locais”, afirmou.
A titular da DGFLOP, Ana Claudia Simoneti, destacou que o projeto reforça o compromisso do Pará com a gestão responsável dos recursos naturais. “Nosso trabalho é garantir que essas concessões sejam feitas de forma técnica e transparente, assegurando benefícios tanto para a biodiversidade quanto para a população que depende dessas áreas”, explicou.
A parceria fará a modelagem das concessões florestais com base nas diretrizes da Lei de Gestão de Florestas Públicas (Lei 11.284/2006), que regulamenta a exploração sustentável de áreas florestais. Além de reduzir o desmatamento ilegal, a concessão florestal pode atrair investimentos e fortalecer a bioeconomia no Pará, consolidando o estado como referência na gestão ambiental.
Para a presidente em exercício do BNDES, Tereza Campello, o acordo reforça o protagonismo do Pará na conservação da Amazônia. “A estruturação das concessões florestais é uma estratégia eficiente para promover o uso sustentável dos recursos naturais, ao mesmo tempo, em que impulsiona a economia local. Nosso compromisso é apoiar o estado na implementação desse modelo inovador”, destacou.
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