Desde 2019, indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária têm unido esforços com parceiros para promover um modelo econômico sustentável e responsável, que valoriza a preservação da floresta.
Nesta sexta-feira, 16, Oriximiná, no Baixo Amazonas, será palco da II Feira da Bioeconomia, organizada pela Cooperativa Mista dos Povos e Comunidades Tradicionais da Calha Norte (Coopaflora). Este ano, o evento tem como tema “Valorizando a Natureza e Gerando Riquezas”.
A programação começa às 8h com a apresentação dos trabalhos da Coopaflora, que, desde sua fundação, reúne indígenas, quilombolas e assentados para promover o extrativismo sustentável, a produção orgânica e a valorização dos produtos da bioeconomia.
“A feira é uma oportunidade de mostrar o trabalho que desenvolvemos em Oriximiná, Alenquer e Nhamundá, no Amazonas, provando que a floresta em pé pode gerar riquezas, que é exatamente o tema do nosso evento”, afirmou Maria Daiana Silva, presidente da Coopaflora.
A Coopaflora atua com princípios de respeito aos modos de vida tradicionais, pagamento justo e transparência, promovendo a bioeconomia e sendo parte da rede Origens Brasil, que facilita negócios éticos entre comunidades indígenas, populações tradicionais e empresas.
Com o apoio técnico de parceiros como Imazon, Iepé, OCB e Imaflora, a Coopaflora tem desenvolvido projetos que disseminam e fortalecem práticas de produção sustentável na Amazônia. Um desses projetos é o Programa Floresta de Valor, uma iniciativa do Imaflora patrocinada pela Petrobras através do Programa Petrobras Socioambiental. Este programa fomenta a restauração florestal, fortalece cadeias de sociobiodiversidade e promove negócios comunitários, contribuindo para a manutenção de estoques de carbono e a geração de renda sustentável para as populações tradicionais.
A II Feira da Bioeconomia será realizada no Espaço Júnior Ferrari, das 8h às 19h. O evento contará com a comercialização de produtos como andiroba, copaíba, mel, cumaru, pimenta indígena, além de artesanato indígena em miçanga e sementes. Apresentações culturais de comunidades indígenas e quilombolas também farão parte da programação.
Texto: Martha Costa/Imaflora
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