Segundo o pesquisador, essas áreas, predominantemente habitadas por negros, são mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas devido à falta de infraestrutura adequada e assistência à saúde, transporte, saneamento e moradia. Além disso, a falta de áreas verdes e problemas de abastecimento de água e energia elétrica agravam os efeitos de um dia muito quente.
A Associação de Pesquisa Iyaleta, sediada na capital baiana, vem investigando as mudanças climáticas e as desigualdades raciais, de gênero, sociais e territoriais há mais de dois anos. O grupo de pesquisadores tem se concentrado em áreas urbanas dentro do perímetro da Amazônia Legal.
Os pesquisadores observaram que as questões territoriais e a desigualdade urbana influenciam a forma como as mudanças climáticas impactam as populações negras e indígenas. Em Cuiabá, por exemplo, a segregação racial urbana reflete a implementação do plano diretor municipal, que não leva em conta a garantia dos direitos fundamentais da população negra e a preocupação com os efeitos das mudanças do clima.
A recente onda de calor extremo, que fez com que os termômetros em Cuiabá superassem a marca dos 40ºC, é um exemplo de como essas mudanças climáticas podem afetar desproporcionalmente as comunidades mais vulneráveis.
Em uma cidade onde cada esquina revela um fragmento da história amazônica, a Associação Brasileira…
No dia 31 de outubro, o bairro do Guamá, em Belém (PA), se transforma em…
A chef e ativista indígena Tainá Marajoara será responsável por comandar a cozinha da COP30,…
A Fundação Cultural do Pará (FCP), por meio do Núcleo de Oficinas Curro Velho, firmou…
O Pará vive um novo ciclo de transformação que une tradição e modernidade. A edição…
Em um notável esforço pela democratização do conhecimento e o incentivo ao protagonismo estudantil, a…
This website uses cookies.