Arqueólogos em Viena descobriram uma fossa comum da era romana sob um campo de futebol no distrito de Simmering, revelando os restos mortais de mais de 150 soldados que morreram em uma violenta batalha no século I d.C., nas proximidades do antigo forte romano de Vindobona. A descoberta lança nova luz sobre os conflitos militares, os rituais de sepultamento e a realidade da guerra nas fronteiras do Império Romano.
Em outubro de 2024, trabalhadores que reformavam um campo de futebol em Viena fizeram uma descoberta impressionante: uma fossa comum com mais de 150 soldados romanos. A escavação, considerada uma “verdadeira sensação” por Veronica Kaup-Hasler, conselheira municipal de Cultura e Ciência de Viena, remonta ao século I d.C. e está localizada a poucos quilômetros do antigo forte de Vindobona, o que hoje é a cidade de Viena.
129 corpos foram confirmados, mas as estimativas superam 150 devido a ossos deslocados
Todos os indivíduos eram homens entre 20 e 30 anos
Ossadas apresentam diversos ferimentos provocados por armas
Enterros apressados e desorganizados indicam um cenário de caos
Datação por carbono aponta para o período entre 80 e 130 d.C.
A análise dos restos esqueléticos revelou detalhes assustadores sobre a brutalidade do confronto. Todos os corpos apresentavam traumas severos, especialmente na cabeça, no tronco e na região pélvica, sugerindo uma batalha violenta e não uma execução ou epidemia.
Os ferimentos foram causados por diversos tipos de armas:
Lanças
Adagas
Espadas
Projetis
As vítimas eram todas homens jovens, entre 20 e 30 anos — faixa etária típica de legionários romanos. As marcas deixadas pelas armas oferecem um retrato claro da violência enfrentada pelos soldados nas fronteiras do império, particularmente ao longo do Limes Germânico, entre o século I e o início do século II d.C.
Além dos corpos, a escavação revelou artefatos valiosos que ajudam a contextualizar o episódio. Entre eles, destacou-se uma adaga com incrustações de fio de prata, permitindo datar o local entre 80 e 130 d.C. — período que coincide com as campanhas danúbias do imperador Domiciano (86–96 d.C.), o que pode indicar uma ligação direta com essas operações militares.
Outros itens como armaduras e caligae (calçados militares romanos) reforçam a identidade das vítimas como soldados do império. Esses objetos não apenas auxiliam na datação, mas também oferecem insights sobre o equipamento e as táticas militares romanas utilizadas na época.
A descoberta dessa fossa comum tem grande impacto na compreensão da história militar romana. Trata-se de um dos maiores e mais bem preservados sítios de enterro militar romano do século I d.C., proporcionando uma rara visão arqueológica da guerra nas fronteiras.
A escala da perda e a forma improvisada do sepultamento sugerem uma derrota significativa das forças romanas, desafiando a ideia de invencibilidade frequentemente associada às legiões. A fossa oferece um contraponto físico e direto às narrativas históricas muitas vezes idealizadas.
Além disso, o fato de os corpos terem sido inhumados e não cremados, como era costume, representa uma oportunidade única para estudos bioarqueológicos, que podem revelar informações valiosas sobre a saúde, dieta e origem dos soldados destacados para a região do Danúbio.
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