Atualmente, o tratamento para HIV/Aids em Belém é centralizado no Centro de Atenção à Saúde em Doenças Infecciosas Adquiridas, conhecido como Casa Dia. No entanto, a partir de janeiro, as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) do Distrito Administrativo do Guamá (Dagua) começarão a oferecer o tratamento. Este é um projeto piloto que, se bem-sucedido, será expandido para outros distritos da capital paraense.
A descentralização do tratamento tem várias vantagens. Primeiramente, proporcionará um acesso mais fácil ao tratamento para as pessoas que vivem com HIV/Aids. Em vez de terem que se deslocar para um único local, os pacientes poderão receber tratamento mais perto de casa.
Além disso, a descentralização está alinhada com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), que enfatiza a necessidade de os serviços de saúde atenderem às necessidades da população. A participação do movimento social neste processo é fundamental, pois as organizações podem ajudar a garantir que a informação chegue diretamente aos usuários, permitindo-lhes acessar o tratamento em todas as unidades.
O início da descentralização do atendimento é um marco histórico para a área da saúde em Belém. A medida não só proporcionará uma melhor qualidade de vida para as pessoas que vivem com HIV/Aids, mas também poderá levar à redução da mortalidade e à diminuição de novos casos.
Belém é a segunda capital do país em número de pessoas vivendo com HIV/Aids e a terceira com a maior taxa de mortalidade pela infecção. A descentralização faz parte da linha de cuidado de prevenção, promoção e tratamento do HIV, uma estratégia para mudar essa realidade epidemiológica do município.
O processo de descentralização do tratamento em Belém vem sendo preparado desde junho deste ano. Após a construção do Protocolo Municipal de Descentralização do Manejo Clínico do HIV, o documento passou por um processo de validação, com a participação de especialistas de universidades do estado e da Sociedade Paraense de Infectologia (SPI).
Depois da validação do protocolo, a implementação passou por etapas como a realização de oficinas para os profissionais de enfermagem, médicos e os Agentes Comunitários da Saúde (ACS’s), que podem fazer a detecção precoce de pacientes dentro do território.
A descentralização do tratamento de HIV/Aids em Belém é um passo importante para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com a doença na cidade. Ao tornar o tratamento mais acessível e alinhado com as necessidades da população, a cidade está dando um passo significativo para combater a epidemia de HIV/Aids.
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