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A presença inesperada de uma mucura dentro de casa pode causar espanto, mas o segredo está em manter a calma. Esse animal, também conhecido como gambá-de-orelha-branca, é tímido, não costuma atacar e pode até ser um aliado no controle de pragas. Com o manejo certo, é possível conduzir a situação de forma segura — para você e para o bichinho.
Mucuras são animais noturnos, solitários e, apesar da aparência curiosa, são importantes para o equilíbrio do ecossistema urbano e rural. O primeiro passo é reconhecer que não há motivo para pânico. Com alguns cuidados simples, você consegue removê-la sem riscos.
Ao notar uma mucura dentro de casa, o primeiro impulso pode ser gritar ou espantá-la. No entanto, isso só piora a situação. A mucura, quando acuada, pode se fingir de morta ou liberar um odor desagradável como mecanismo de defesa. Fique a uma distância segura e observe seu comportamento: ela está parada, tentando se esconder, ou circulando em busca de saída?
Se estiver em um cômodo fechado, mantenha portas e janelas abertas para facilitar a fuga. Em muitos casos, só isso já resolve.
Embora pareça inofensiva, a mucura pode reagir se for encurralada. Nunca tente capturá-la com as mãos, nem mesmo usando panos ou redes improvisadas. Além do risco de mordidas, isso causa estresse ao animal.
O ideal é usar objetos para guiá-la com cuidado na direção de uma saída. Uma vassoura, por exemplo, pode ajudar a direcioná-la sem tocar diretamente nela. Faça movimentos lentos e calmos, evitando cercá-la por completo.
Como a mucura prefere locais escuros e silenciosos, uma boa estratégia é escurecer os cômodos onde você não quer que ela vá e manter a luz acesa onde há uma rota de fuga. Feche as portas dos demais ambientes e deixe um caminho claro até a saída desejada.
Também é importante manter o ambiente em silêncio. Desligue a televisão, reduza conversas e oriente todos da casa a ficarem em outro cômodo até a situação se resolver.
Se mesmo com esses cuidados a mucura não encontrar o caminho para fora ou estiver em local de difícil acesso (como forros ou móveis embutidos), o melhor é chamar o resgate de fauna. Em áreas urbanas, o Corpo de Bombeiros ou a Defesa Civil costuma prestar esse tipo de atendimento. Há também ONGs e órgãos ambientais que podem ser acionados.
Evite usar armadilhas ou venenos — além de cruéis, são ilegais e perigosos para outros animais de estimação e até mesmo crianças.
Depois que a mucura sair, é hora de agir para evitar que o problema se repita. Verifique se há frestas no telhado, buracos na parede ou vãos de janelas e portas. Esses animais conseguem entrar por espaços surpreendentemente pequenos.
Cubra lixeiras, evite deixar comida de animais exposta durante a noite e mantenha frutas e restos de alimento fora do alcance. A mucura é atraída por alimentos fáceis e locais quentes — se não encontrar isso, ela não volta.
Apesar do susto que pode causar, a mucura não é uma vilã. Ela se alimenta de insetos, escorpiões, pequenos roedores e até caramujos — atuando como uma verdadeira controladora natural de pragas. Além disso, raramente transmite doenças.
O convívio com a fauna silvestre em áreas urbanas está cada vez mais comum. Respeitar e entender esses encontros é o primeiro passo para uma convivência harmônica com a natureza que ainda resiste nas cidades.
Resumindo: ao encontrar uma mucura em casa, não se desespere. Com calma, atenção e os cuidados certos, você protege sua casa e respeita o papel fundamental desse animal discreto e benéfico.
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