As oficinas fazem parte do Projeto Nature-Based Cities, financiado pelo Global EbA Fund. Este projeto trabalha a temática de biodiversidade e resiliência climática para o desenvolvimento urbano de Belém. Durante as oficinas, foram apresentados os conceitos de maior relevância da metodologia sobre o processo de elaboração do Diagnóstico de Serviços Ecossistêmicos e da Análise de Risco e Vulnerabilidades Climáticas (ARVC) da capital paraense.
O projeto conta com o apoio do Ministério Federal de Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear e da Internacional Climate Initiative. As oficinas são uma forma mais acessível de atividades e interações entre os grupos técnicos e a população local. Marília Israel, assessora de biodiversidade do Iclei América do Sul, afirma que durante as atividades, é possível entender de forma prática a importância da adaptação e do planejamento, baseados nos ecossistemas para a cidade.
Em 2023, a Prefeitura de Belém passou a integrar um fundo internacional que garantiu suporte técnico para realizar um diagnóstico e, assim, planejar em conjunto ações de prevenção e enfrentamento às crises climáticas na cidade. O prefeito Edmilson Rodrigues e o secretário Executivo na América do Sul do Governo Local pela Sustentabilidade (Iclei), Rodrigo Perpétuo, assinaram o termo de parceria.
O público-alvo dessas oficinas de mapeamento colaborativo são basicamente membros do fórum municipal das mudanças climáticas, que estão participando ativamente de grupos de trabalho de mobilização, de formação e sistematização de processos e propostas que visam à construção da Conferência do Clima de Belém, em 2024. A meta no médio prazo é contribuir para a elaboração de um plano municipal de prevenção e enfrentamento às mudanças climáticas que tenha na sua formulação as necessidades reais da população representada.
Sérgio Brazão, coordenador do Fórum de mudanças climáticas e pesquisador, conclui: “Essas atividades programadas pela Prefeitura e parceiros cumprem um papel prático de engajar a sociedade civil, para compartilhar informações técnicas sobre os efeitos dessas mudanças na vida cotidiana das populações urbanas amazônicas e, ao mesmo tempo, fazer com que a construção da COP em Belém seja diferenciada, assegurando à população o direito de pensar e decidir o futuro da cidade frente às crises climáticas, fazer da COP 30 um processo colaborativo”.
As oficinas de mapeamento participativo continuam nessa quinta-feira, 7 de dezembro, no auditório da instituição parceira da Prefeitura, a Faculdade Estácio do Pará, na Municipalidade. Esta é uma oportunidade única para a população de Belém se envolver ativamente na luta contra as mudanças climáticas e na construção de um futuro sustentável para a cidade.
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